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OPINIÃO

Copa: Há certa hipocrisia em protestos dos europeus, critica Amara Moira

Colaboração para o UOL

22/11/2022 17h00

Classificação e Jogos

A Fifa proibiu no Mundial do Qatar a utilização da braçadeira de capitão com as cores do arco-íris —símbolo que vinha sendo utilizados por capitães de seleções europeias para denunciar a violação dos direitos da comunidade LGBTQIA+. A palavra "amor" também foi vetada no segundo uniforme da seleção Belga.

Na Live da Copa, transmitida pelo UOL Esporte nesta terça (22), a colunista Amara Moira detonou a Fifa pelas proibições no Qatar, mas também criticou o que chamou de "hipocrisia" das seleções europeias em relação a outras nações e culturas.

"A Fifa deu uma cartada absurda, abjeta. Para não levar cartão amarelo antes de o jogo começar, [as seleções] acabaram abrindo mão dessa campanha, o que também diz muito sobre o quanto eles estavam determinados a comprar essa briga. Enquanto a Inglaterra deixou de usar a braçadeira, vimos os jogadores do Irã sem cantar o hino nacional em protesto contra o regime teocrático de seu país, e li que a Fifa ainda está estudando se vai punir a seleção do Irã por causa dessa protesto silencioso. É abjeto", afirmou.

Amara completou: "É importante pontuar que existe certa hipocrisia das seleções europeias em querer apontar dedos para países que têm outras culturas e realidades sociais. O zagueiro Blind, da Holanda, fez a comparação de que quando veio para a Copa do Brasil tinha estádios monumentais e do lado de fora tinha uma favela, que era chocante para ele. É muito chocante, mas boa parte do subdesenvolvimento do mundo inteiro tem a ver com o colonialismo e o imperialismo das nações europeias".

Vini Jr titular e Paquetá volante: veja como Tite vai montar a seleção

Setorista da seleção brasileira, Gabriel Carneiro confirmou a escalação de Vinicius Júnior como titular na estreia do Brasil, contra a Sérvia, na próxima quinta (24), às 16h (horário de Brasília). Ele contou que a formação foi redesenhada ainda em Turim, na Itália, onde Tite comandou a preparação antes de embarcar para o Qatar.

"A gente teve pistas nos treinamentos em Turim. A primeira foi quando Neymar começou a treinar só de meia central, com Paquetá numa função mais recuada que a dele. Na seleção ele já jogou de meia, de falso 9, de ponta esquerda, mas passou a treinar só de segundo volante, disputando posição com Fred e Bruno Guimarães."

"É uma formação que parte do 4-2-3-1, porque o Neymar fica meio alinhado com Raphinha e Vini Jr, que têm obrigações defensivas maiores, de recomposição, acompanhar os pontas e laterais adversários, com o Neymar mais solto. Então a formação que muita gente queria, com quatro atacantes em campo, vai rolar. É a formação que o Tite testou nos dois últimos treinos fechados e é o que veremos na quinta", disse Carneiro.

Cristiano Ronaldo conseguiu o que queria, diz Menon sobre saída do United

Ao comentar a rescisão de contrato entre Cristiano Ronaldo e o Manchester United, Menon lembrou as declarações polêmicas de CR7 às vésperas do Mundial e afirmou que o craque português conseguiu o que queria.

"Ele procurou isso, já estava esperando, a entrevista detonando o clube, dizendo que está ultrapassado, que não aconteceu nada desde que ele saiu e que o clube está em decadência, ele falou tudo isso buscando essa saída mesmo. É um fim de carreira melancólico, parece que ele se ofereceu para a Juventus e ela não quis, não acredito que ele tenha lugar nas grandes ligas no momentos", opinou.

Assista à Live da Copa na íntegra