Corintiano sofre muito até por bobagem
Corintianos e são-paulinos dormiram na quarta-feira na zona do rebaixamento.
Aos tricolores não restava saída: permaneceriam nela até a terceira rodada, o que não têm maior importância além da gozação dos rivais.
Já aos corintianos restava torcer para que no último jogo da segunda rodada, entre Botafogo e Atlético Goianiense houvesse um vencedor. Qualquer um.
O empate deixaria o alvinegro paulistano na zona.
Então, o Botafogo, também preto e branco, saiu na frente com Mateo Ponte, aos 32 minutos de jogo.
O Corinthians ficava fora da zona, com um quarteto de times sem ponto ganho.
De repente, no segundo tempo, em jogo lá e cá no Nilton Santos com apenas oito mil torcedores, entram, nos cariocas, Oscar Romero, o paraguaio irmão gêmeo do corintiano Ángel Romero e, nos goianos, Vágner Love, o que fez o gol do último título do Timão, o tricampeonato paulista em 2019.
Noves fora os afetos, restava ao Fiel torcer para as coisas ficarem como estavam ou, no máximo, o Glorioso fazer mais um gol.
É quase ridículo, mas assim que é.
Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça e o corintiano que viveu um rebaixamento tem vivido assim, com pavor de cair de novo.
E Love, 39 anos, aos 34, só não empatou porque outro paraguaio como os irmãos Romero, o goleiro Gatito Fernandez, evitou.
Como se sabe, o Botafogo adora sofrer gols no fim e parecia louco para repetir a história. Só Gatito discordava.
E prevaleceu às duras penas para alívio dos pobres corintianos, condenados pela gestão do clube que, além do mais, vive guerra interna entre mitômanos na presidência executiva e na do conselho deliberativo, Melo x Tuma, em duelo de anões.
Isso sim deve preocupá-los.
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