Liverpool protagoniza um jogaço em Praga e goleia injustamente o Sparta
A Liga Europa, você sabe, está para a Champions assim como a Copa Sul-Americana está para a Libertadores, mas, nesta temporada, tem a luxuosa presença do Liverpool, o que a torna atraente.
E hoje os Reds foram foram jogar na belíssima Praga, capital da República Tcheca, contra o Sparta.
E que jogo, senhoras e senhores!
Pareceu que seria facílimo para o ingleses, mesmo com Van Djik e Salah no banco, até porque o Liverpool receberá o Manchester City, no domingo que vem, em jogo que põe sua liderança na Premier League sob risco.
Logo aos 4 minutos um pênalti infantil permitiu o 1 a 0 com o argentino Mac Allister.
Só que a partir daí o Sparta criou três chances claríssimas de gol, com o goleiro irlandês Kelleher cometendo dois milagres e um desperdício do atacante tcheco, que tropeçou na bola, com gol vazio.
O domínio dos anfitriões era tamanho que impunha perguntar o que estava acontecendo com a defesa de Jürgen Klopp.
Aos 24, porém, o uruguaio Darwin Núñez fez um golaço de fora da área, no segundo chute inglês contra o gol.
Nem por isso o Sparta desistiu, e criou pelo menos sua quarta clara chance, inflado por 20 mil torcedores que lotavam o pequeno estádio dos anfitriões.
Cruel, antes do fim do primeiro tempo, Núñez fez 3 a 0, no quinto arremate ao gol tcheco.
A defesa ia mal, o ataque mostrava uma eficácia impressionante e o jogo estava liquidado.
Estava mesmo?
Eis que nos primeiros 35 segundos, o lateral norte-irlandês Bradley, que entrou no lugar do inglês (enfim, um inglês!)Joe Gomez no intervalo, ao tentar cortar cruzamento marcou contra a própria rede, enfim fogo amigo indefensável para Kelleher.
A torcida se inflamou, a gritaria ficou ensurdecedora, Kelleher fez novo milagre para evitar o segundo gol e, aos 52 minutos, o colombiano Luis Díaz derramou uma cachoeira de água gelada na fervura ao fazer 4 a 1.
Aos 30, Salah entrou no jogo para ganhar ritmo e o holandês Van Dijk já estava, porque o francês Konaté se machucou logo aos 49 minutos.
Acredite, o placar moral era 5 a 4 para o Liverpool, porque muito mais eficaz e porque o reserva de Alisson se chama Kelleher.
E porque o egípcio Salah em sua primeira finalização fez 5 a 1, aos 84, mas o VAR flagrou impedimento milimétrico e, nos acréscimos, o húngaro Szoboszlai fez o quinto gol.
Fim de um espetáculo que não parou um minuto sequer.
Ma não pense que a Europa League é moleza.
O líder disparado do Campeonato Alemão, Bayer Leverkusen, foi ao Azerbaijão e só empatou por 2 a 2 com o Qarabag.
Não minta: você conhecia o Qarabag?
Pois é. O Bayer saiu perdendo por 2 a 0 e só empatou aos 92 minutos.
Reportagem
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