Após polêmicas em 2016, Atlético faz mistério antes de lançar nova camisa
Em fevereiro de 2016 o Atlético-MG fez um grande evento em Belo Horizonte para lançar a coleção de uniformes para a temporada. Mas não foi Robinho, contratado dias antes, o protagonista da noite. O evento ficou marcado pela diferença de tratamento aos modelos: mulheres de biquíni e homens trajando calças e calções. O Atlético e a Dry World, antiga fornecedora de materiais do clube mineiro, foram acusados de machismo.
A polêmica ficou ainda maior após a divulgação de imagens das camisas promocionais distribuídas pela empresa canadense no evento. As instruções de como lavar continham a frase "Give it to your wife" (Dê para a sua mulher, em português), o que apenas aumentou a revolta das torcedoras.
Nesta sexta-feira (7), o Atlético tem novo evento em Belo Horizonte para lançar os uniformes que os jogadores vão usar na temporada 2017. Após as polêmicas de 2017, o clube adota o mistério sobre o lançamento desta noite, marcado para um salão na região Oeste de Belo Horizonte.
“Vamos fazer de tudo para acontecer mais um grande evento, como o Atlético faz há mais de uma década”, declarou ao UOL Esporte o diretor de administração e controle do clube, Lucas Couto, que evitou dar detalhes sobre a festa desta noite. “O Atlético tem mais de oito milhões de torcedores e sempre queremos agradar a todos, mas é impossível”, disse o dirigente.
Tradicionalmente o Atlético faz grandes eventos para lançar suas camisas. Na última década, apenas 2013 e 2014 tiveram ocasiões mais simples, na sede do clube. Nos demais, festas e desfiles de modelos apresentavam não só as camisas de jogo, mas todo enxoval do clube, como uniformes de treino, de goleiro, de viagem, de concentração e tudo que é usado por atletas e comissão técnica.
Com mistério mantido sobre o evento de 2017, Lucas Couto disse apenas que o desfile desta noite deve agradar a todos os torcedores do clube. “O Atlético nasceu de todos. É um clube não discrimina ninguém, ele é de todos. O Atlético é do branco, do preto, da mulher, do homem. Aqui não tem maioria ou minoria, somos todos iguais”, completou.
O mistério não vai apenas sobre como vai ser o desfile, mas também sobre a nova camisa. Após usar três modelos de camisas provisórias nos primeiros meses de 2017, o novo uniforme do Atlético, confeccionado pela Topper, gera bastante curiosidade sobre os torcedores, que esperam pela volta das listras nas costas da camisa, o que não aconteceu nas últimas duas temporadas.
Por enquanto, a única certeza é o uso de números vermelhos, como era nas décadas de 1970 e 1980. A última vez que isso aconteceu foi na temporada 2011/2012. As imagens, inclusive, já vazaram na internet. Assim como no desfile, Lucas Couto mantém o mistério, mas diz que os novos modelos estão bonitos e projeta muito sucesso entre os atleticanos.
“A camisa está muito bonita. Não tenho dúvidas de que vai bater recordes de venda. Vai ser a camisa mais vendida pela Topper na história e uma das mais vendidas do país”, completou o diretor do Atlético.
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