Como Inter fez para jovens da base virarem protagonistas no Gauchão
As categorias de base sustentam diretamente o momento do Internacional. A um empate de ser hexacampeão estadual, o clube gaúcho goza de diversas estatísticas favoráveis e vê a boa fase como reflexo de uma política que vai além da simples promoção de jovens.
Além da legião de garotos promovidos em janeiro, o Colorado tem funcionários e integrantes da comissão técnica que passaram pela base. Para o clube, a origem dos dois lados ajuda a explicar os números.
Na visão do Inter, com funcionários conhecidos há tempos os jogadores oriundos dos times inferiores se adaptam mais facilmente. Não sentem o impacto da mudança de rotina. Conseguem dar resposta mais rapidamente.
Os casos de Andrigo, Artur e Gustavo Ferrareis são citados. Do trio, somente o último ainda não figura como titular. O camisa 20, aliás, somente neste ano conseguiu ter sequência entre os profissionais para confirmar o conceito de grande joia.
A tese se sustenta em dois números: o de profissionais do estafe principal que atuaram na base e as estatísticas do time em campo, no Gauchão e Primeira Liga.
Seis dos oito integrantes da comissão técnica vieram das categorias de base do Internacional, em momentos diferentes. Apenas Argel Fucks e seu auxiliar técnico, Galego, são de fora.
No número de gols, o impacto da base é grande. Dos 38 gols marcados até aqui, 52% deles saíram dos pés ou cabeça de atletas formados no Colorado. Eduardo Sasha, com seis, e mais Andrigo e Aylon, com cinco gols cada um, lideram a estatística.
O elenco principal do Internacional é formado por 35 atletas e destes, 22 saíram da base. O percentual de 62,8% deverá mudar após o Gauchão – com as chegadas de Danilo Fernandes, Seijas e Anselmo. Mas antes disso, a política pode render taça. No domingo, o Colorado recebe o Juventude após vencer por 1 a 0 em Caxias. Gol de Andrigo, formado no clube.
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