Adilson reconhece dificuldade e fala em reconstrução do Atlético após queda

Eliminado da Copa do Brasil após a derrota amarga por 3 a 0 para o Botafogo, o Atlético-MG precisa juntas os cacos para se reconstruir, recuperar a confiança e voltar a apresentar um futebol convincente em campo. Foi basicamente assim que o volante Adilson resumiu a queda do time mineiro dentro do Engenhão. Após a partida, Adilson ainda comentou a necessidade de ajustar as peças rapidamente para apostar as fichas na Copa Libertadores, já que as chances de título no Brasileirão são mínimas.

"Temos que reconstruir o trabalho, vai ser difícil, estamos sendo cobrados, mas estamos corremos demais, temos que ajustar as coisas porque temos uma Libertadores. Sabemos das dificuldades, é jogo em cima de jogo, mas só resta ajustar da melhor maneira possível. Tem que acreditar até o final. É assim que o Atlético trabalha, caímos fora de uma, mas temos uma mais importante para jogar", comentou o volante.

No final do jogo, Adilson ainda se dirigiu ao árbitro Sandro Meira Ricci para colocar um ponto final na discussão iniciada dentro de campo. No momento em que foi amarelado, aos 21 minutos do segundo tempo, jogador e juiz discutiram muito mesmo após a falta do volante ser marcada em Victor Luis e o cartão ser aplicado.

"É difícil, a gente veio para um jogo com um, dois dias difíceis de trabalho. Jogamos por um gol até o final, mas não aconteceu. Falei com o árbitro no final, ele me amarelou e me chamou de cara de pau. Não sei o que aconteceu, mas ele perdeu um pouco de respeito comigo, falei que sou trabalhador igual ele, nunca haviam me dito isso, então é uma dupla decepção".

De fora da Copa do Brasil, o Atlético volta agora suas fichas para a disputa do Brasileirão. No próximo domingo, a equipe vai até a capital paranaense visitar o Coritiba. E seguida, encara duas pedreiras, Corinthians e Grêmio, antes de receber o Jorge Wilstermann no Independência, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores.