Mais perto da degola que do G-6, Flu vê fantasma da queda rondar o clube
O Fluminense foi da euforia causada pela classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana à apreensão gerada pelo desempenho ruim do time no Campeonato Brasileiro.
Após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, o Flu se aproximou ainda mais da zona de rebaixamento, e o assunto, algo antes muito distante das Laranjeiras, já assombra a todos no clube. No returno, o Tricolor faz campanha de Z-4. Com seis jogos, o time tem a 17ª pior campanha até o momento, só na frente de Sport, Coritiba e Grêmio. O Flu é o 12º colocado e está a três pontos da zona perigosa. Já a distância para o G-6, principal objetivo do clube na temporada, é de nove pontos.
O temor é que o grupo jovem sucumba à pressão e sinta a responsabilidade caso o Fluminense entre na zona da degola. No clube, a ordem é evitar a todo custo o pesadelo vivido em 1996, 1997 e 1998, quando o Tricolor conviveu com a assombração da queda. De acordo com matemáticos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o risco já é de 20,4%.
Um dos problemas para a instabilidade do Flu reside no mau desempenho dentro de casa. Dos 31 pontos ganhos, o time conquistou apenas 15 atuando em seus domínios. O técnico Abel Braga reconheceu que os números não são bons:
"Estamos muito mais próximos da zona de rebaixamento do que da parte de cima. Temos uma campanha melhor fora do que em casa. Atualmente, você se acomoda melhor jogando assim. Tudo isso precisa ser analisado. A nossa realidade é a de buscar uma performance em casa."
Desde que bateu o Vitória por 2 a 1, no dia 3 de junho, a equipe das Laranjeiras disputou 11 partidas no Rio de Janeiro. Em 112 dias, no entanto, o Tricolor venceu apenas duas vezes - Atlético-GO e Atlético-MG.
Depois de um dia de folga, Fluminense retoma nesta terça-feira os trabalhos. A equipe tem a semana livre para trabalhar de olho no Grêmio, adversário do próximo domingo, às 16h, na casa do rival.
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