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Carille aposta em Corinthians com 10 titulares para recuperação em Santos

Corinthians terá de volta o trio Balbuena, Jô e Romero contra o Santos na Vila - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Corinthians terá de volta o trio Balbuena, Jô e Romero contra o Santos na Vila Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Dassler Marques e Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

29/08/2017 13h00

O Corinthians tentará buscar a reabilitação no Campeonato Brasileiro diante do Santos, na Vila Belmiro, no próximo dia 10. Com uma pausa de 14 dias até o clássico, a equipe deve ter apenas um desfalque no duelo. Essa é a previsão do técnico Fábio Carille, que falou ao UOL Esporte sobre os planos do líder nas próximas duas semanas.

"Estou tratando com uma importância muito grande esses 15 dias, principalmente para a recuperação de alguns jogadores. Acredito que para o jogo contra o Santos só o Arana não estará à disposição. Isso é muito importante para nós", disse o treinador nesta segunda-feira.

Na última rodada, marcada pela derrota para o Atlético-GO em plena Arena de Itaquera, o Corinthians entrou em campo com quatro desfalques: Romero e Jô, suspensos, além de Balbuena e o próprio Arana, que se recuperam de lesão muscular na coxa. O zagueiro paraguaio estará à disposição para o clássico, enquanto o lateral esquerdo ficará pelo menos mais três jogos fora.

De acordo com Carille, a estratégia corintiana na segunda pausa no Brasileirão será distinta em relação à primeira. Depois do fim do primeiro turno, o time ficou 13 dias sem entrar em campo e se limitou a treinos no CT Joaquim Grava. Agora, a equipe faráum jogo-treino contra o Atibaia, na quinta, a fim de manter o ritmo.

"Na parada, o que preocupa muito uma comissão e eu como técnico é a questão da intensidade. A gente errou muito contra o Vitória, mas não faltou intensidade e volume de jogo. Não vi naquele período a necessidade de disputar jogos e recuperar mesmo do jogadores", explicou Carille.

Moisés - Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians - Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
Moisés substituiu Arana nos últimos jogos
Imagem: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Trabalho com Moisés

Sem Arana à disposição, o treinador corintiano voltará a escalar Moisés na lateral esquerda. Carille citou o trabalho realizado com o substituto imediato e disse entender que a posição do reserva é complicada. Diante disso, há uma atenção especial com ele.

"A resposta de quem entrou foi ótima. Não é fácil substituir o Arana hoje, caso do Moisés. O Arana é o melhor lateral esquerdo do Campeonato Brasileiro e, com isso, se cria uma expectativa que esse jogador entre e faça igual. E não vai ser, não adianta. São cuidados que temos de ter", afirmou o comandante alvinegro.

"O Moisés tem 21 anos. É muito jovem ainda. A gente tenta passar tranquilidade com conversas, vídeos e principalmente trabalho no campo. Para deixar as coisas bem definidas para ele. É um jovem, as coisas aconteceram muito rápido para ele. Faz parte", completou.

Nove jogos sem o time ideal

O Corinthians vive uma série de desfalques seguidos no Brasileirão. A última vez que Carille teve os 11 jogadores ideais à disposição foi na vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras, no Allianz Parque. Ao fim daquela rodada, o time acumulava 11 vitórias e dois empates na competição.

Corinthians - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Carille ressaltou a força do grupo corintiano no Campeonato Brasileiro
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Em seguida, o líder do campeonato teve pelo menos uma baixa, seja por problemas físicos ou suspensão. Nesse período, a equipe somou 15 pontos em 27 possíveis, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas.

No último jogo, Carille voltou a escalar Pedro Henrique e Clayson. O primeiro atuou na vaga de Balbuena, enquanto o atacante substituiu Romero. No ataque, Jô deu lugar a Kazim. Contra a Chapecoense, sem Pablo, Leo Santos ganhou uma chance. Jadson e Marquinhos Gabriel também tiveram problemas físicos.

Para Carille, no entanto, a resposta do elenco corintiano foi positiva. "Estou muito satisfeito com o grupo, mas a gente sabe que se cria dificuldades quando não estão os jogadores que já conhecem o jeito que gosta de receber uma bola, o entrosamento. Acaba sofrendo um pouco", frisou.