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Vilão do Corinthians jogou pela primeira vez no ano e é fã de Jefferson

Do UOL, em Santos (SP)

27/08/2017 04h00

"Quando a oportunidade aparecer, tenho que estar preparado". A frase dita por muitos jogadores de futebol se aplica muito bem ao que aconteceu com o goleiro Marcos, do Atlético-GO, na noite deste sábado (26), em Itaquera. Ele 'fechou o gol' e foi o grande destaque do time goiano, que surpreendeu o líder na Arena Corinthians e venceu por 1 a 0.

Na teoria, Marcos seria apenas a terceira opção de goleiro do Atlético-GO. O titular, Felipe, rescindiu contrato para jogar em Portugal. Kléver, que seria seu substituto, trata de uma lesão no tornozelo. Com isso, a chance caiu no colo de Marcos, que não entrava em campo desde a Série B de 2016 - foram 11 jogos na competição, um deles também inesquecível.

No dia 11 de junho de 2016, em duelo válido pela oitava rodada da Série B. Marcos deixou o campo como principal destaque do Atlético-GO diante do Vasco, que com a derrota por 2 a 1 no estádio Kléber Andrade (ES) perdia então uma invencibilidade que durava sete meses (34 jogos). Depois disso, Marcos acumulou uma sequência de partidas até a volta do então titular Kléver.

A última partida de Marcos pelo Atlético-GO havia sido na penúltima rodada da Série B, na vitória por 1 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, dia 19 de novembro.

Marcos, de 24 anos, foi contratado pelo Atlético-GO há três anos. Natural de Cidade Gaúcha (PR), ele chegou ao clube goiano após se destacar pelo Mirassol-SP na Copa São Paulo de 2013. Fã declarado dos goleiros Jefferson (Botafogo) e Márcio (ex-Atlético-GO), estreou com a camisa do Atlético-GO apenas em 2015 - ano em que jogou apenas três partidas.

O próprio clube admite que tinha um projeto para ele ser titular, o que pode ter ficado mais próximo depois da atuação de gala contra o Corinthians.

Após o apito final, Marcos ressaltou que, apesar de não ser o titular, treina sempre como se fosse jogar: "Faço isto para, quando aparecer uma oportunidade desta, dar conta do recado. Montamos um esquema muito bom. Sabíamos que era difícil jogar aqui, mas a gente teve inteligência para se defender".