Hoje auxiliar, ex-volante pendurou chuteiras para virar escudeiro de Mano
Por causa da punição do STJD recebida pelo técnico Mano Menezes, o Cruzeiro não terá seu comandante nas duas próximas partidas do Brasileirão. Caberá então ao auxiliar Sidnei Lobo dar conta do recado já neste domingo, contra o Vitória, em Salvador.
Parceiro de Mano desde 2003, Sidnei ainda era jogador quando recebeu o convite que mudaria sua vida. Aos 33 anos, foi convencido a deixar os gramados e virou o braço direito do treinador. De lá pra cá, a dupla já rodou o Brasil, serviu a seleção brasileira e foi parar até na China. Tamanha sintonia em mais de uma década só tranquiliza o treinador em ocasiões como a deste final de semana, quando terá que ser o principal orientador da equipe à beira do gramado.
“Nosso time tem uma maneira bem definida de atuar. Você não faz tudo de última hora, a não ser as questões que você precisa ver, como perder um jogador antes dos cinco minutos. No mais, você desenvolve uma ideia de jogo, trabalha nos treinamentos, pensa prováveis mudanças e trocas. É assim que a gente trabalha. No jogo não podemos nos comunicar, é proibido. Mas temos uma boa vivência. Estamos juntos desde 2004 e comungamos de um pensamento bem parecido”, conta Mano Menezes.
A primeira vez que se toparam aconteceu na temporada de 2003. Na época, Mano ainda começava sua trajetória como treinador e disputava a Série C com o Iraty, do Paraná, enquanto Sidnei, já com 33 anos, atuava como volante e dava seus últimos passos no futebol naquele mesmo time. Ao receber o convite para servir o XV de Novembro de Campo Bom-RS, Mano conseguiu convencer Sidnei a deixar os gramados e iniciar a parceria que já dura quase 15 anos.
“O Sidnei Lobo foi um jogador formado no São Paulo. Trabalhou e teve o privilégio de ser dirigido por Telê Santana e Muricy Ramalho. Nos conhecemos no final de sua carreira, em 2003, no Iraty, e começamos a trabalhar juntos neste mesmo ano. Convenci que era hora de parar e ofereci uma vaga de assistente. Começamos no 15 de Campo Bom e estamos juntos desde então. Ele buscou conhecimento para sua formação, é necessário que seja assim. É um sujeito extremamente leal, o que fez nossa convivência ser duradoura durante este tempo. Espero que ele seja um treinador em breve. Ficarei muito feliz vendo isso”, acrescenta Mano.
Cria do São Paulo, Sidnei começou sua carreira profissional em 1990 e permaneceu no Tricolor até a temporada de 1994. Depois de perder espaço no clube, foi transferido para o Paraná e ainda passou pelo Atlético-PR, Juventude e outras equipes até encerrar sua carreira no Iraty-PR.
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