Walter 'deitou e rolou' no Flu há 4 meses, mas sofre com jejum desde então
“Atacante vive de gol”. A frase que é um dos lemas do atacante Walter talvez explique como o gordinho perdeu tanto prestígio no Fluminense recentemente. Há quase quatro meses, o jogador ‘deitou e rolou’ contra o São Paulo com direito a comemoração especial e dois gols na vitória por 5 a 3 no Maracanã, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A atuação no dia 21 de maio, no entanto, foi o último brilho do gordinho antes de um jejum que se arrasta desde então. Até mesmo os quilos a mais voltaram e chegaram a ser motivo de reclamação por parte de alguns torcedores, com alguns deles pedindo seu afastamento para recuperar a forma física com a qual Walter chegou à pausa para a Copa do Mundo.
“Eu preciso fazer gol, é muito tempo sem fazer gol, você sente falta. Sou um jogador muito calmo, vai acontecer no momento certo. Deus está guardando para o momento certo. Vamos trabalhar”, disse Walter na chegada a Salvador, antes do duelo com o Vitória, na última quarta-feira.
A sequência sem gols fez com que Walter perdesse espaço com Cristóvão Borges. O treinador nega que o atacante tenha prestígio menor no momento, mas o gordinho já não ostenta o rótulo de 12º jogador da equipe com o qual contou principalmente durante o primeiro semestre deste ano.
“O Walter não está perdendo espaço, não. O espaço aqui fica flutuando para quem aproveitar. Quem tem a oportunidade, pega e aproveita”, alegou Cristóvão, que chegou a manter o gordinho no banco para a entrada de Kenedy no empate por 3 a 3 com o Cruzeiro no Maracanã.
Além de ter voltado a lutar com os quilos a mais, Walter ainda teve de ser poupado por dores no joelho por duas partidas, contra Palmeiras e Figueirense. Ele já não havia enfrentado o Cruzeiro na rodada anterior, quando ficou na reserva. Na derrota contra o Vitória por 3 a 1, Walter voltou a ser relacionado, porém, mais uma vez, ficou o tempo todo no banco.
Antes um dos artilheiros do elenco tricolor, Walter derrubou sua média de gols com o atual jejum. Ele tinha 9 gols em 19 jogos antes da ‘seca’ (média de 0,47 por compromisso) e agora tem apenas os mesmos 9 em 31 partidas (média de 0,29 por duelo), bem abaixo do esperado de seu futebol.
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