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Uma família carrega a Argentina em Sochi e empolga pelas roupas bizarras

Macarena Birkner desliza sobre a montanha do esqui em Sochi com um festival de bolinhas pretas - FABRICE COFFRINI/AFP
Macarena Birkner desliza sobre a montanha do esqui em Sochi com um festival de bolinhas pretas Imagem: FABRICE COFFRINI/AFP

Bruno Freitas

Do UOL, em Sochi (Rússia)

15/02/2014 07h23

Sete argentinos representam o país das montanhas congeladas de Bariloche nos Jogos de Inverno de Sochi. Deste número, três deles, quase a metade, vêm da família Birkner. Eles são o orgulho da nação nas pistas de esqui da Rússia, mas deixam de lado o azul e branco da bandeira da nação. A intenção é extravasar na Olimpíada.

Neste sábado Macarena Simari Birkner entrou em ação pela segunda vez nos Jogos de Sochi, desta vez na disputa do Super G (26ª colocada entre 31 que competiram). Como na estreia, a argentina apareceu com um traje excêntrico: branco com bolinhas pretas. Perder a atleta de vista na montanha é uma missão quase impossível.

"Me fascina a minha roupa", manifestou a argentina após competir em Sochi – a própria Macarena desenha seus trajes de competição.

As cores berrantes são uma tradição da família. No último ano, Christian Javier, irmão de Macarena, competiu no exterior com uma roupa que lembrava um tigre roxo. Em Sochi o esquiador já entrou em cena com a mesma estampa de bolinhas da irmã.

A delegação Birkner representa a família mais tradicional dos esportes de neve da Argentina. Em Sochi, Macarena e Christian estão acompanhados do primo Jorge Birkner Ketelhohn, de 23 anos, estreante em Olimpíadas de inverno.  

A família Birkner se estabeleceu em Bariloche no final dos anos 60 e desde então fabrica esquiadores aos montes. A primeira participação olímpica do clã da neve argentina aconteceu nos Jogos de Sarajevo, em 1984. Desde então eles não deixam de frequentar o evento.