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Rodolfo Rodrigues

Expulsão do jogador do Mirassol foi correta, independentemente de Fágner

02/08/2020 19h08

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O Corinthians ganhou do Mirassol e se garantiu na final do Paulistão pela quarta vez seguida. Mas durante a partida, um lance gerou grande polêmica, principalmente nas redes sociais. Aos 14 minutos do segundo tempo, o meia Juninho, do Mirassol, deu uma forte entrada no lateral Carlos Augusto, do Corinthians.

O árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo num primeiro momento não marcou falta e gesticulou dizendo ter visto apenas uma dividida. Mas foi chamado para rever o lance e depois acabou expulsando o camisa 10 do time do interior.

Na minha opinião, decisão acertada. Juninho pode até ter tentado pegar a bola, mas foi de sola e por pouco não quebrou o tornozelo do jogador de Carlos Augusto, que foi substituído na sequência — e ainda será avaliado para saber a gravidade da lesão. Mas para outras pessoas, o lance merecia apenas um cartão amarelo.

A justificativa geral era de que a arbitragem usa dois pesos e duas medidas em jogos do Corinthians. Tudo porque, na última quinta-feira, na vitória sobre o Bragantino, Fágner deu uma solada no atacante Morato, no primeiro tempo, e recebeu apenas o cartão amarelo. Saiu barato. Fágner deveria ter sido expulso. Mas isso não faz com que Juninho, do Mirassol, em outro jogo, ou qualquer adversário do Corinthians não possa ser expulso.

Todos sabemos do histórico do lateral direito do Corinthians, marcado por dar entradas violentas. Fágner virou até assunto do dia no pós jogo da semifinal deste domingo (2). Mas cada jogo tem sua história.

Carlos Augusto, do Corinthians, mostra o tornozelo direito após o jogo contra o Mirassol - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Carlos Augusto, do Corinthians, mostra o tornozelo direito após o jogo contra o Mirassol
Imagem: Reprodução/Instagram