Brasil mostra talento e caráter para criar grande equipe que ainda não tem
Endrick tirou a bola da mão de Paquetá aos 50 minutos do segundo tempo.
Queria cobrar. Mas seria demais! O cobrador oficial é Paquetá, que cobrou para empatar um jogaço em 3 x 3.
A Espanha jogou melhor. O Brasil foi valente! Foi Brasil!
Os dois pênaltis marcados a favor da Espanha não existiram.
Especialmente o segundo, em que Beraldo bateu o pé no chão e Carvajal força o choque.
Na Inglaterra, Carvajal seria chamado de diver, mergulhador.
A seleção de Dorival Júnior mostrou caráter, para buscar o empate por 2 x 2, depois de perder por 2 x 0, no primeiro tempo.
E de resgatar do fundo da alma um empate em 3 x 3, depois de um pênalti inexistente marcado para os espanhóis aos 43 da segunda etapa.
O amistoso serve para avaliar o que vai bem e o que não vai e é necessário olhar para o desempenho.
A Espanha jogou melhor do que o Brasil.
Nove de suas 19 recuperações de bola aconteceram no campo de ataque.
Vinte finalizações, dez no alvo, contra nove do Brasil, só quatro certeiros.
Então, o desempenho da seleção foi trágico?
Não! Claro que não!
A avaliação dos dois amistosos foi de recuperação da auto estima, depois de ano e meio jogado no lixo, com dois treinadores interinos, por culpa do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
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Quero receberNão adianta pensar em jogar de forma digna e perder. Nem empatar. É preciso voltar a ganhar, pensar em vencer a Copa do Mundo.
Mas o primeiro passo para melhorar é saber onde se está.
Neste momento, o Brasil sabe que tem talento.
Jogadores de sobra.
O trabalho árduo será transformá-los num time melhor e capaz de competir com todos os melhores do planeta.
É possível.
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