Estreias do Palmeiras: Aníbal vai bem, Bruno se entrega e Caio é discreto
A primeira rodada do Campeonato Paulista para o Palmeiras trazia a expectativa de como jogariam os três reforços oferecidos a Abel Ferreira. Apesar de ser alvo de crítica de boa parte de sua torcida, o Alviverde é o terceiro time que mais gastou na janela e todos eles estrearam ontem (21), contra o Novorizontino.
Aníbal Moreno ocupou a vaga de Zé Rafael e foi bem. Logo no seu primeiro toque na bola, não inventou ao fazer passe rápido para Marcos Rocha, que cruzou e achou Raphael Veiga para abrir o placar. Ele foi o reforço mais caro do time, contratado por 7 milhões de euros do Racing, quase R$ 38 milhões.
Claro que só isso não seria o suficiente para considerar a atuação boa. O time ganhou estabilidade e, apesar de ter ficado só 30 minutos em campo, o argentino conseguiu trocar 21 passes certos, além de ter dado quatro combates aos adversários, mostrando tempo de bola em dia. Fica a curiosidade para saber se com a sua chegada, Zé Rafael vai voltar a ser considerado um camisa 8 ou se Aníbal fará dupla com Richard Ríos, como foi ontem.
Bruno Rodrigues teve mais tempo em campo e mostrou uma vontade impressionante. Ele entrou no segundo tempo no lugar do sumido Breno Lopes e quase começou sua participação com uma assistência ao achar Rony entrando na grande área. Quase. Por que seu companheiro desperdiçou na finalização.
Ele ainda acertou quatro dribles, sendo um deles uma linda caneta, mas faltou mais poder de fogo. A primeira impressão é que ele terá um estilo parecido com o de Rony, o que pode fazer o Palmeiras ter um ataque bastante brigador, mas não tão técnico com essa dupla. Ele participou bastante das tentativas de desarmar já no campo de ataque, com seis duelos terrestres.
Por fim, Caio Paulista foi bem mais tímido. Ao substituir Vanderlan também no intervalo, ele não mudou tanto a intensidade do jogo do time pela esquerda, deu só 11 passes em 45 minutos e teve apenas dois duelos terrestres vitoriosos. Dos três reforços foi, sem dúvida, o mais tímido.
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Opinião
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