Ídolo no boxe, Éder Jofre marcou começo e despedida de Servílio
Um dos maiores ídolos na história do esporte nacional, o campeão mundial Éder Jofre marcou o começo e o fim da carreira de Servílio de Oliveira, único medalhista olímpico do boxe brasileiro. Foi escutando pelo rádio as lutas do Galinho de Ouro que o garoto se apaixonou pelo esporte, deixando para trás o futebol. Na família formada por 13 irmãos, os mais velhos compraram luvas de boxe.
"Quando eles iam para a escola, chamava meus amigos e treinava com eles no porão", conta Servílio. "Meu pai nos criou com muita dificuldade, mas com dignidade. Ele era pedreiro e minha mãe dona de casa. Eu me enveredei para o lado do boxe e nunca me disseram para não fazer e nem incentivaram. Sempre me deixaram à vontade e nem iam às lutas".
Com o título de Jofre, conquistado em 1960, ao vencer o lutador mexicano Eloy Sanches, por nocaute no sexto round, Servílio achou um exemplo para seguir. "Como não poderia deixar de ser, eu me espelhei em um ídolo e o Éder Jofre sempre foi o principal. Assistia às suas lutas sempre para aprender os golpes que ele aplicava."
Ele chegou a treinar com o ídolo na década de 60, ainda na adolescência e antes da medalha. Mas foi só bem depois de se aposentar que os dois se encontraram de fato em um lugar que conhecem bem: em cima do ringue.
Em 1996, Servílio e Éder Jofre disputaram uma luta de exibição, realizando um sonho do ex-peso mosca. No Ginásio do Ibirapuera, os veteranos relembraram os tempos de lutas e se divertiram por três rounds, em que não houve vencedor.
"Já faz tempo, 12 anos... Foi a última vez que eu subi em um ringue. Ele estava batalhando para voltar a ser vereador e houve um evento no Ibirapuera e me chamaram para fazer com ele. Eu aceitei, fiz três meses de preparação e lutei. Foi muito legal", concluiu Servílio, que considera Jofre o maior pugilista da história do país.
Éder Jofre fez história com o primeiro título mundial do pugilismo brasileiro, em 1960 |
MEDALHA DE SERVÍLIO FAZ 40 ANOS |
DEFESA DE TÍTULO EM LAS VEGAS |
LEIA MAIS NOTÍCIAS SOBRE BOXE |
Com o título de Jofre, conquistado em 1960, ao vencer o lutador mexicano Eloy Sanches, por nocaute no sexto round, Servílio achou um exemplo para seguir. "Como não poderia deixar de ser, eu me espelhei em um ídolo e o Éder Jofre sempre foi o principal. Assistia às suas lutas sempre para aprender os golpes que ele aplicava."
Ele chegou a treinar com o ídolo na década de 60, ainda na adolescência e antes da medalha. Mas foi só bem depois de se aposentar que os dois se encontraram de fato em um lugar que conhecem bem: em cima do ringue.
Em 1996, Servílio e Éder Jofre disputaram uma luta de exibição, realizando um sonho do ex-peso mosca. No Ginásio do Ibirapuera, os veteranos relembraram os tempos de lutas e se divertiram por três rounds, em que não houve vencedor.
"Já faz tempo, 12 anos... Foi a última vez que eu subi em um ringue. Ele estava batalhando para voltar a ser vereador e houve um evento no Ibirapuera e me chamaram para fazer com ele. Eu aceitei, fiz três meses de preparação e lutei. Foi muito legal", concluiu Servílio, que considera Jofre o maior pugilista da história do país.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.