Para ver de graça: Mostra online de curtas celebra narrativas LGBTQIA+
Uma seleção de dez curtas-metragens do Reino Unido que tematizam a diversidade sexual e de gênero pode ser vista por espectadores do Brasil todo até o dia 20 de março.
A Mostra Plural de Cinema LGBTQIA+, realizada por uma parceria entre o Sesc São Paulo e o British Council, está disponível gratuitamente na plataforma digital do Sesc e traz produções de ficção e documentais que perpassam o meio urbano e rural, contextos culturais e sociais diversos e temáticas como a xenofobia e o racismo entrelaçadas à LGBTfobia.
Os filmes exibidos na mostra são fruto de projetos desenvolvidos nos últimos anos pela organização internacional, como o Fresh Flare e o Five Films for Freedom, que produzem e disponibilizam globalmente curtas em apoio à comunidade LGBTQIA + e seus direitos.
Segundo o British Council, o Five Films for Freedom já alcançou mais de 15 milhões de pessoas desde 2015. Seus curtas foram assistidos em países de todo o mundo, incluindo aqueles onde as relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são criminalizadas.
No Brasil, a organização desenvolve nessa área o programa Plural, que dá nome à mostra. "O programa cria oportunidades para artistas LGBTQIA+ e tem por objetivo celebrar essa diversidade, também com um lado de defesa dos direitos dessa população", disse a Ecoa Effie Vourakis, gerente de artes do British Council no Brasil.
Outras ações recentes do programa incluem a exposição "Intimidades radicais", em cartaz no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo até 03 de abril, e o apoio à Parada do Orgulho LGBT de SP.
Retratos LGBTQIA + do interior britânico à Palestina
Disponível na mostra, o documentário "Linha direta", de Matt Houghton, conta a história de pessoas que recorreram ao serviço telefônico de apoio a agricultores gays, criado em 2010 por um clérigo em Cheshire, no interior da Inglaterra.
Parte dos curtas exibidos também vai além do território da ilha: uma coprodução com a África do Sul, o curta documental "Os homens que falavam Gayle" é centrado numa das últimas pessoas que conhecem o Gayle, língua secreta criada pela comunidade gay sul-africana durante o Apartheid. Já na obra "Em nenhum lugar", ficção situada na Palestina, uma jovem atravessa a fronteira com Israel para descobrir o que está por trás do exílio de seu irmão. A mostra não tem limite de visualizações para os filmes.
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