Chevrolet Montana RS veste traje esporte, mas sem 'pimenta' no motor

A Chevrolet Montana sempre teve uma versão esportiva em sua gama desde quando estreou no Brasil em 2003. Além do visual exclusivo, a primeira geração oferecia o motor 1.8 flex, mas sua sucessora preferiu apostar apenas no estilo mais arrojado.

Essa receita se manteve na Montana RS, que chega como grande novidade da linha 2024 da picape. Por R$ 151.890, a nova versão topo de gama custa R$ 3 mil a mais do que a Premier.

A previsão é que a nova versão impulsione as vendas da picape, uma vez que as configurações mais caras (LTZ e Premier) respondem por 85% dos emplacamentos.

Cara esportiva

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Imagem: Divulgação

Assim como fez com Onix e Tracker, a GM encheu a Montana de itens estéticos exclusivos. A grade frontal tem pintura em preto brilhante para combinar com a gravatinha escurecida ao centro, enquanto as rodas de liga leve seguem a mesma temática.

Atrás, o santantônio é integrado ao rack de teto, enquanto a tampa da caçamba ostenta o logotipo "Montana" pintado em preto brilhante.

A cabine tem bancos revestidos em tecido cinza e couro sintético com costuras vermelhas, que também marcam presença no volante, coifa do câmbio e outras partes do habitáculo.

Falta pimenta

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Só que a esportividade fica limitada ao visual. Debaixo do capô está o mesmo motor 1.2.turboflex das demais versões, que entrega até 133 cv e 21,6 kgfm, associado ao câmbio automático de seis marchas.

É claro que uma caixa manual seria mais apropriada para um veículo com proposta esportiva, mas a baixíssima procura pela única versão com este tipo de transmissão (meros 5% do mix de vendas da Montana) justifica a decisão pelo ponto de vista comercial.

Embora esteja longe de decepcionar, o conjunto também não enche os olhos de quem está atrás do volante.

Acelerações e retomadas são ágeis, mas longe da esportividade sugerida pelo visual. Segundo a GM, a picape vai de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e chega aos 180 km/h. Chama atenção negativamente o nível de ruído elevado dentro da cabine durante as acelerações.

Qualidades só da picape

Apesar de ser baseado no Tracker, o projeto da Montana tem diferenças importantes. A picape transmite mais solidez ao rodar e a direção entrega respostas mais diretas. A posição de dirigir, esta sim herdada do SUV, é bastante confortável e proporciona boa visibilidade para o condutor.

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Nada muda na capacidade de carga de 600 kg, nem na capacidade volumétrica de 874 litros. A Montana traz ainda uma vasta lista de acessórios, que vão de um pouco prático estribo lateral a divisórias que facilitam a acomodação de objetos na caçamba.

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