Audi Q2 aguarda dias melhores para ser vendido e feito no Brasil
A Audi quer vender o Q2 no Brasil, mas espera um cenário melhor para poder fabricá-lo no país. "O carro precisa ter preço competitivo. Consideramos produzi-lo em São José dos Pinhais (PR), mas desistimos e não vamos fazer isso enquanto a situação econômica for de dificuldades", revelou a UOL Carros Bernd Martens, chefe mundial de compras da Audi.
"Atualmente não faria sentido importá-lo da Alemanha com preços semelhantes ao do Q3", acrescentou o executivo. Atualmente o SUV já vendido por aqui parte de R$ 127.190 na versão 1.4 Attraction, ainda importada.
Entretanto, a versão nacionalizada com motor TFSI (turbo) de 1,4 litro e 150 cv já começou a ser fabricado e sai da linha de montagem em São José dos Pinhais (PR) nas próximas semanas. Mas atenção: por enquanto ele será só a gasolina. Ainda não há previsão para chegada da configuração flex, já presente no A3 Sedan brasileiro -- outro efeito da retração do mercado.
"Vamos manter nossos planos de fabricar A3 Sedan e Q3 no Brasil e tentar passar sem sustos por essa crise, porque queremos manter nossa meta de crescer e ser uma marca que vende 30 mil carros por ano. Mas esse cenário atual nos deixa preocupados", completou Martens.
Base já está aqui
Nacionalizar o Q2 seria um processo relativamente fácil: conforme UOL Carros já contou, o crossover é montado sobre a plataforma MQB, a mesma de Volkswagen Golf, A3 Sedan e Q3, todos feitos por aqui (ou prestes a isso, caso do utilitário).
O motor 1.0 3-cilindros turbo também já está por aqui, equipando o up! TSI (porém com outra calibragem, sendo o do Q2 rebatizado de TFSI).
O objetivo seria vendê-lo em faixa de preço inferior ao Q3, concorrendo diretamente com versões de topo de Honda HR-V e Jeep Renegade, tal qual o A3 Sedan já faz em relação ao Toyota Corolla Altis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.