Honda Biz 110i, R$ 7.090, enfim aposenta carburador; leia avaliação
Uma opção para quem quer agilidade, economia e, enfim, um pouquinho de conforto e tecnologia. A Honda atualizou o modelo de entrada da família, a Biz, e enfim trocou o carburador por um motor de 110 cc com injeção eletrônica.
Rebatizada de Biz 110i, a pequena CUB ganhou também novo painel de instrumentos e porta-objetos mais amplo sob o assento. O preço sugerido é de R$ 7.090 e há duas opções de cores: preta ou vermelha.
Seguindo receita semelhante à da Super CUB do final dos anos 50, a Biz vende bem: só no ano passado foram emplacadas mais de 184 mil unidades. É uma boa pedida para quem quer uma moto fácil de pilotar (e manobrar) no dia dia e com baixo custo de manutenção.
Desempenho
Equipada com o mesmo propulsor monocilíndrico -- comando simples no cabeçote, quatro tempos, arrefecimento a ar e a inédita injeção eletrônica -- da Pop 110i, a nova Biz está mais potente e é capaz de entregar mais torque em rotações baixas. São 8,3 cv (a 7.250 rpm) e 0,89 kgfm (a 5.500 giros).
Consumo moderado continua a ser ponto forte: a pequenina é capaz de fazer mais de 40 km/l em perímetro urbano, o que confere autonomia próxima aos 200 quilômetros. Entretanto, só pode ser abastecida com gasolina.
O câmbio rotativo de quatro marchas e embreagem centrífuga automática, que dispensa o manete, surpreende pela precisão e comodidade.
Com tais atributos, a Biz consegue largar à frente dos carros nos semáforos sem problemas. Ligeira e esguia, também enfrenta o tráfego pesado com desenvoltura a velocidade média de 40 km/h.
Ciclística e conforto
A ciclística da Biz 2016 segue receita clássica: garfo telescópico com curso de 100 mm na dianteira e duplo amortecedor traseiro com 86 mm de curso. É um conjunto simples demais para absorver os impactos de nossas ruas mal acabadas, mas que acaba ganhando reforço do banco largo e com espuma de boa densidade.
Já os freios usam o velho tambor nas duas rodas. O conjunto até dá conta do recado, mas peca por não oferecer frenagem a disco pelo menos na dianteira, o que aumentaria a eficácia em situações emergenciais.
Porta-objetos sob o assento agora transporta até 10 litros, o suficiente para guardar um capacete fechado. Coloque-o de cabeça para baixo, com a viseira voltada para a parte de trás da moto, e haverá espaço extra para acomodar, por exemplo, carteira, celular ou até um par de óculos.
Painel de instrumentos ganhou hodômetro e marcador de combustível.
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