Topo

Drag Queen conta histórias para cerca de 30 crianças nos EUA, e elas adoram

Grupo de drag queens vem rodando os EUA para incentivar leitura e diversidade entre crianças - Reprodução/Youtube
Grupo de drag queens vem rodando os EUA para incentivar leitura e diversidade entre crianças Imagem: Reprodução/Youtube

De Universa

26/02/2020 11h28

Mais de 50 pessoas, a maioria crianças, se reuniram no sábado de manhã em Washington DC para ler histórias e cantar com uma drag queen. Entre o público, tinha bebês de 9 meses de idade. É que desde 2015, um grupo vem rodando bibliotecas dos Estados Unidos, inclusive em cidades rurais e conservadoras, com o projeto "Drag Queen Story Hour" (Hora da leitura drag queen).

No site do grupo, seus integrantes explicam que o objetivo é ler histórias para crianças, e capturar a imaginação e a brincadeira da fluidez de gênero na infância. "Em espaços como esse, as crianças são capazes de ver pessoas que desafiam restrições rígidas de gênero e imaginar um mundo onde as pessoas possam se apresentar da maneira que desejarem".

O evento deste sábado aconteceu no centro comunitário LINE Hotel DC, em colaboração com a Biblioteca Pública da cidade. Uma drag queen identificada como Cake leu três livros, vestida com saltos prateados, uma peruca rosa esvoaçante, maquiagem e roupa de malha com brilhos. Ela também cantou a música, "The More We Get Together", incentivando pais e filhos a repetirem os versos.

O grupo já se apresentou em mais de 45 locais diferentes dos EUA, incluindo Nova York e Chicago, e ainda em Tóquio, no Japão, e em Berlim, na Alemanha.

Ao site "Dailycaller", pais e responsáveis que levaram crianças ao evento afirmaram ver no projeto uma oportunidade de apresentar às crianças diversas ideias.

"Acho muito importante dar às crianças tantas perspectivas sobre o mundo, e acho que as drag queens, em particular, ensinam positividade e aceitação a elas. Esses são os valores que quero passar para minha filha", disse uma mãe, identificada como Kline. "É uma ótima oportunidade e uma maneira diferente de mostrar a diversidade e expor as crianças a diferentes formas de se expressar", complementou outra mãe, identificada como Meg Dominguez.