CEOs dizem que querem promover mulheres, mas não têm estratégias
Não faltam líderes corporativos que dizem que se importam com a diversidade e prometem promover mais mulheres. Os executivos encarregados dos Recursos Humanos, no entanto, dizem que nenhuma ou poucas estratégias existem para realmente fazer isso acontecer.
Apenas 40% das empresas dos EUA têm planos de ação para levar as mulheres a cargos do alto escalão dirigente, de acordo com uma nova pesquisa na qual 400 chefes de RH nos EUA e no Canadá foram consultados. A porcentagem é ainda menor no Canadá, com 36%. E em ambos os casos, menos de metade - 41% nos EUA, 44% no Canadá - têm estratégias para contratar mais mulheres no nível iniciante para ocupar posições de liderança no futuro.
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O estudo, "Advancing Women as Leaders in the Private Sector" (Promover Mulheres como Líderes no Setor Privado), foi divulgado nesta segunda-feira pelo Conselho para o Avanço das Mulheres Empreendedoras e Líderes Empresariais do Canadá e dos EUA.
É difícil abordar as tendências de pessoal que não são nem monitoradas. Menos da metade dos chefes de RH disse que sua empresa tinha dados precisos sobre uma série de medidas que contribuem para o sucesso profissional das mulheres, segundo o estudo. Isso inclui dados sobre o recrutamento de mulheres, retenção de mulheres após a licença-maternidade e taxas de rotatividade. Pouco mais de um terço das empresas americanas tem dados precisos sobre remuneração por gênero.
Há um lado positivo aqui, disse Julie Sweet, CEO da Accenture North America, que ajudou a conduzir a pesquisa: os esforços das empresas foram tão medíocres que, quando os CEOs começam a dedicar recursos significativos à diversidade, a mudança pode acontecer rapidamente.
"Simplesmente implementando os elementos básicos das prioridades corporativas - uma visão, responsabilidade da liderança, indicadores e um plano de ação -, acreditamos que as empresas conseguirão fazer avanços muito rapidamente", disse Sweet.
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