Mecha de cabelo de Che é vendida por US$ 119,5 mil
Uma mecha de cabelo do líder revolucionário Ernesto Che Guevara foi vendida por US$ 119,5 mil nesta quinta-feira, em um leilão realizado na cidade americana de Dallas.
A mecha de oito centímetros foi retirada do cadáver do revolucionário pelo ex-agente da CIA (a agência de inteligência americana) Gustavo Villoldo, que participou da captura e da execução de Che, em outubro de 1967, na Bolívia.
Além do cabelo, o lote negociado incluía outros objetos relacionados à morte de Che, como fotografias do cadáver e impressões digitais tiradas do revolucionário depois de sua morte, além do mapa do local onde ele foi capturado e de cartas.
As relíquias foram vendidas para o único interessado, Bill Butler, de 61 anos, dono de uma livraria nos arredores de Houston. Butler fez o lance por telefone pagou o preço de reserva, acrescido de um prêmio.
A vice-presidente de mercado da casa de leilões Heritage Auction Galleries, Kelly Norwine, disse à BBC que o comprador pretende deixar o cabelo do revolucionário em exposição em sua livraria.
Protestos
A venda não foi a primeira do tipo feita pela Heritage Auction Galleries. A empresa já vendeu em ocasiões anteriores madeixas de personagens famosos, como Abraham Lincoln, Elvis Presley e Marilyn Monroe.
Desta vez, no entanto, o leilão provocou protestos por parte da viúva e de admiradores de Che.
A empresa promotora reforçou a segurança para o pregão por temor de manifestações.
Segundo Norwine, um grupo de admiradores de Che chegou a criticar a casa de leilões por "cumplicidade com o assassinato do glorioso revolucionário".
"Missão cumprida"
O ex-agente da CIA que era proprietário do lote disse que cortou a mecha de cabelo, coletou impressões digitais e fotografou o cadáver de Che para provar que sua missão havia sido cumprida.
Villoldo disse à BBC que decidiu vender a coleção porque, para seus filhos, que são americanos, ela não tinha significado. "O valor histórico que poderia ter é para mim e para Cuba", afirmou.
O ex-agente da CIA disse que não ficou decepcionado pelo fato de o leilão ter apenas um interessado. "Pelo contário", afirmou, dizendo-se supreso pelo fato de alguém estar disposto a pagar "pelo que representa Guevara", a quem considera um assassino.
Ele afirmou também esperar que o comprador ajude a preservar os objetos. Villoldo disse à BBC que preferiu vender a coleção em vez de doá-la a um museu.
"Nos museus com os quais fiz contato, não achei atraente o tratamento que pretendiam dar à coleção", afirmou o ex-agente da CIA.
A mecha de oito centímetros foi retirada do cadáver do revolucionário pelo ex-agente da CIA (a agência de inteligência americana) Gustavo Villoldo, que participou da captura e da execução de Che, em outubro de 1967, na Bolívia.
Além do cabelo, o lote negociado incluía outros objetos relacionados à morte de Che, como fotografias do cadáver e impressões digitais tiradas do revolucionário depois de sua morte, além do mapa do local onde ele foi capturado e de cartas.
As relíquias foram vendidas para o único interessado, Bill Butler, de 61 anos, dono de uma livraria nos arredores de Houston. Butler fez o lance por telefone pagou o preço de reserva, acrescido de um prêmio.
A vice-presidente de mercado da casa de leilões Heritage Auction Galleries, Kelly Norwine, disse à BBC que o comprador pretende deixar o cabelo do revolucionário em exposição em sua livraria.
Protestos
A venda não foi a primeira do tipo feita pela Heritage Auction Galleries. A empresa já vendeu em ocasiões anteriores madeixas de personagens famosos, como Abraham Lincoln, Elvis Presley e Marilyn Monroe.
Desta vez, no entanto, o leilão provocou protestos por parte da viúva e de admiradores de Che.
A empresa promotora reforçou a segurança para o pregão por temor de manifestações.
Segundo Norwine, um grupo de admiradores de Che chegou a criticar a casa de leilões por "cumplicidade com o assassinato do glorioso revolucionário".
"Missão cumprida"
O ex-agente da CIA que era proprietário do lote disse que cortou a mecha de cabelo, coletou impressões digitais e fotografou o cadáver de Che para provar que sua missão havia sido cumprida.
Villoldo disse à BBC que decidiu vender a coleção porque, para seus filhos, que são americanos, ela não tinha significado. "O valor histórico que poderia ter é para mim e para Cuba", afirmou.
O ex-agente da CIA disse que não ficou decepcionado pelo fato de o leilão ter apenas um interessado. "Pelo contário", afirmou, dizendo-se supreso pelo fato de alguém estar disposto a pagar "pelo que representa Guevara", a quem considera um assassino.
Ele afirmou também esperar que o comprador ajude a preservar os objetos. Villoldo disse à BBC que preferiu vender a coleção em vez de doá-la a um museu.
"Nos museus com os quais fiz contato, não achei atraente o tratamento que pretendiam dar à coleção", afirmou o ex-agente da CIA.
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