Obesidade reduz expectativa de vida em até 13 anos, diz estudo
Um relatório divulgado na Grã-Bretanha nesta quarta-feira apontou que pessoas que sofrem de obesidade podem ter a expectativa de vida reduzida em até 13 anos.
O relatório, que foi endossado pelo governo britânico e compilado por 250 especialistas do Foresight Programme (ligado ao departamento governamental para Ciências), está sendo considerado o maior estudo já feito no país sobre obesidade.
O estudo Combatendo a obesidade: escolhas futuras aponta que a Grã-Bretanha está imersa numa crise que pode levar até 30 anos para ser revertida.
Um estudo paralelo do British Medical Journal indica que fumantes podem viver 10 anos menos do que o desejado, uma expectativa que indica que o problema da obesidade pode ser ainda mais grave.
Impactos
Se o número de obesos continuar crescendo, estima-se que 60% dos homens, 50% das mulheres e 25% das crianças britânicas serão obesas em 2050. Atualmente, um quarto da população adulta sofre de obesidade.
O impacto sobre o sistema público de saúde também será drástico, aponta o levantamento.
De acordo com cálculos feitos pelos pesquisadores, serão necessários 46 bilhões de libras adicionais para cobrir gastos com tratamentos de doenças como diabetes, infartos e outras doenças ligadas à obesidade.
"A obesidade está aumentando a cada ano e há o risco de que não nos reste muito tempo para agir", avalia David King, conselheiro-chefe do governo britânico para assuntos científicos e líder da pesquisa.
O relatório conclui que os indivíduos não são os culpados por desenvolverem obesidade, mas sim "uma sociedade que prioriza o consumo de comidas baratas, ricas em açúcar e gordura, o uso de transportes motorizados e trabalhos sedentários".
"Temos de lutar contra a noção de que a epidemia atual de obesidade surge da indulgência e da preguiça dos indivíduos. Nós vivemos numa sociedade de consumo que nos encoraja a comer e ter uma vida sedentária. É um ambiente em que só de nos comportamos de forma normal, podemos engordar".
Os estudiosos cobram maior envolvimento do governo na questão e apontaram algumas políticas que poderiam ser aplicadas, como planejar cidades para que acomodem mais locais para a prática de exercícios físicos e fazer maior pressão sobre as mães para amamentarem seus bebês - o que poderia diminuir o ganho de peso durante a infância.
A secretária de Saúde Pública britânica, Dawn Primarolo, disse que o governo esta analisando como proceder diante das informações divulgadas pelo relatório.
O relatório, que foi endossado pelo governo britânico e compilado por 250 especialistas do Foresight Programme (ligado ao departamento governamental para Ciências), está sendo considerado o maior estudo já feito no país sobre obesidade.
O estudo Combatendo a obesidade: escolhas futuras aponta que a Grã-Bretanha está imersa numa crise que pode levar até 30 anos para ser revertida.
Um estudo paralelo do British Medical Journal indica que fumantes podem viver 10 anos menos do que o desejado, uma expectativa que indica que o problema da obesidade pode ser ainda mais grave.
Impactos
Se o número de obesos continuar crescendo, estima-se que 60% dos homens, 50% das mulheres e 25% das crianças britânicas serão obesas em 2050. Atualmente, um quarto da população adulta sofre de obesidade.
O impacto sobre o sistema público de saúde também será drástico, aponta o levantamento.
De acordo com cálculos feitos pelos pesquisadores, serão necessários 46 bilhões de libras adicionais para cobrir gastos com tratamentos de doenças como diabetes, infartos e outras doenças ligadas à obesidade.
"A obesidade está aumentando a cada ano e há o risco de que não nos reste muito tempo para agir", avalia David King, conselheiro-chefe do governo britânico para assuntos científicos e líder da pesquisa.
O relatório conclui que os indivíduos não são os culpados por desenvolverem obesidade, mas sim "uma sociedade que prioriza o consumo de comidas baratas, ricas em açúcar e gordura, o uso de transportes motorizados e trabalhos sedentários".
"Temos de lutar contra a noção de que a epidemia atual de obesidade surge da indulgência e da preguiça dos indivíduos. Nós vivemos numa sociedade de consumo que nos encoraja a comer e ter uma vida sedentária. É um ambiente em que só de nos comportamos de forma normal, podemos engordar".
Os estudiosos cobram maior envolvimento do governo na questão e apontaram algumas políticas que poderiam ser aplicadas, como planejar cidades para que acomodem mais locais para a prática de exercícios físicos e fazer maior pressão sobre as mães para amamentarem seus bebês - o que poderia diminuir o ganho de peso durante a infância.
A secretária de Saúde Pública britânica, Dawn Primarolo, disse que o governo esta analisando como proceder diante das informações divulgadas pelo relatório.
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