Mulheres "cheinhas" reivindicam mais opções de roupas na França
PARIS, 7 Set 2007 (AFP) - Quem diria? As francesas estão cansadas do padrão de magreza imposto pela mídia e começaram a reclamar da demora dos profissionais da moda para levar em consideração os 41% das mulheres que vestem números grandes no país.
O salão do prêt-à-porter de Paris, o mais importante da moda feminina do mundo, dedica pela primeira vez este ano um espaço à moda curvilínea, para atender a esta nova demanda, e lembra que "Marylin Monroe, ícone emblemático de feminilidade, vestia 46". Marcas brasileiras, acostumadas a lidar com curvas, se destacam neste evento que acontece de 6 a 9 de setembro.
Segundo o Instituto Francês do Têxtil e Roupas (IFTH, na sigla em francês), 41,14% das francesas vestem tamanhos que vão do 44 ao 56.
Os tamanhos mais vendidos na França são o 40 (20,59%), o 42 (16,66%) e o 44 (13,57%), destacou o IFTH, que acaba de lançar um novo padrão de medidas especial para mulheres com "curvas" para ajudar os industriais adaptarem suas ofertas.
Na França, 10% das mulheres de 15-25 anos e 54% das mulheres de 65-70 anos estão acima do peso ou obesas.
"Por que os industriais ainda não se lançaram neste mercado, que não é um nicho e, sim, um verdadeiro mercado"? - perguntou Vivianne Gacquière, presidente da associação Allegro Fortissimo, durante uma mesa redonda sobre a moda e as gordinhas nesta sexta-feira no salão do prêt-à-porter de Paris.
Ela usa 54 e compra suas roupas em lojas especializadas, apesar de elas serem cinco vezes mais caras, porque não quer ser humilhada numa outra loja.
As mulheres mais "cheinhas são esquecidas", indignou-se Marta Redon, que há seis anos criou a marca barcelonesa "Biluzik", com roupas de tamanhos que vão do 46 ao 60.
Desde que ela soube do espaço especial para as gordinhas no salão do prêt-à-porter em Paris, se deu conta de que este é um lugar ideal para normalizar os tamanhos grandes, ainda "um tabu".
O salão já havia inovado no ano passado com o espaço "So Ethic", dedicado à moda ética. Nesta edição, o espaço se ampliou, com 80 marcas participantes, entre elas uma significativa presença brasileira: 1001 retalhos, Apoena, Coco Brasil, Francisca Vieira, Virgulino, Celene Sitonio, Natural Fashion, Lucidez, Viver de Arte, María Chik, entre outros.
O salão do prêt-à-porter de Paris, o mais importante da moda feminina do mundo, dedica pela primeira vez este ano um espaço à moda curvilínea, para atender a esta nova demanda, e lembra que "Marylin Monroe, ícone emblemático de feminilidade, vestia 46". Marcas brasileiras, acostumadas a lidar com curvas, se destacam neste evento que acontece de 6 a 9 de setembro.
Segundo o Instituto Francês do Têxtil e Roupas (IFTH, na sigla em francês), 41,14% das francesas vestem tamanhos que vão do 44 ao 56.
Os tamanhos mais vendidos na França são o 40 (20,59%), o 42 (16,66%) e o 44 (13,57%), destacou o IFTH, que acaba de lançar um novo padrão de medidas especial para mulheres com "curvas" para ajudar os industriais adaptarem suas ofertas.
Na França, 10% das mulheres de 15-25 anos e 54% das mulheres de 65-70 anos estão acima do peso ou obesas.
"Por que os industriais ainda não se lançaram neste mercado, que não é um nicho e, sim, um verdadeiro mercado"? - perguntou Vivianne Gacquière, presidente da associação Allegro Fortissimo, durante uma mesa redonda sobre a moda e as gordinhas nesta sexta-feira no salão do prêt-à-porter de Paris.
Ela usa 54 e compra suas roupas em lojas especializadas, apesar de elas serem cinco vezes mais caras, porque não quer ser humilhada numa outra loja.
As mulheres mais "cheinhas são esquecidas", indignou-se Marta Redon, que há seis anos criou a marca barcelonesa "Biluzik", com roupas de tamanhos que vão do 46 ao 60.
Desde que ela soube do espaço especial para as gordinhas no salão do prêt-à-porter em Paris, se deu conta de que este é um lugar ideal para normalizar os tamanhos grandes, ainda "um tabu".
O salão já havia inovado no ano passado com o espaço "So Ethic", dedicado à moda ética. Nesta edição, o espaço se ampliou, com 80 marcas participantes, entre elas uma significativa presença brasileira: 1001 retalhos, Apoena, Coco Brasil, Francisca Vieira, Virgulino, Celene Sitonio, Natural Fashion, Lucidez, Viver de Arte, María Chik, entre outros.
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