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Confira imagens do eclipse lunar parcial mais longo do século no mundo

Imagem do eclipse capturada em Toledo (PR) - Gisele Pimenta/FramePhoto/FOLHAPRESS
Imagem do eclipse capturada em Toledo (PR) Imagem: Gisele Pimenta/FramePhoto/FOLHAPRESS

De Tilt, em São Paulo

19/11/2021 11h22

Na madrugada desta sexta-feira (19), alguns brasileiros ficaram de olho no céu para observar, ao menos em parte, o eclipse parcial lunar mais longo dos últimos 580 anos - a duração total foi de 3 horas, 28 minutos e 3 segundos.

Considerado um dos eventos mais aguardados do mês, o eclipse lunar parcial foi também o último fenômeno desse tipo no ano.

Em seu auge, a Lua teve mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhou uma aparência avermelhada.

Confira imagens do eclipse parcial da Lua

Por que um eclipse tão longo?

A longa duração do eclipse tem a ver com a órbita da Lua, que ficou perto do seu ponto mais distante da Terra, o chamado "apogeu", e se movendo numa velocidade mais baixa. Por isso, o tempo que o satélite passou debaixo da sombra da Terra foi maior.

De acordo com a Nasa, agência espacial norte-americana, será preciso esperar até 8 de fevereiro de 2669 para acontecer um eclipse parcial lunar de maior duração do que o observado nesta sexta-feira. Porém, um eclipse total lunar é esperado em menos de um ano, em 8 de novembro de 2022, com duração estimada de 3 horas e 40 minutos.

Sombra vermelha

Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Em um eclipse lunar total, a Lua inteira fica coberta pela sombra da Terra, chamada de umbra.

Durante o fenômeno, a Lua adquire uma coloração avermelhada. O fenômeno, chamado Dispersão de Rayleigh, é o mesmo que explica "por que o céu azul e o pôr do sol vermelho", segundo a Nasa.

"A luz viaja em ondas e diferentes cores de luz têm diferentes propriedades físicas. A luz azul tem um comprimento de onda mais curto e é espalhada mais facilmente por partículas na atmosfera da Terra do que a luz vermelha, que tem um comprimento de onda mais longo. A luz vermelha, por outro, viaja mais diretamente pela atmosfera", diz a Nasa em seu site.