FBI denuncia invasões de videoconferências para mostrar pornografia e mais
De Tilt, em São Paulo
01/04/2020 10h25
O FBI revelou que tem recebido diversas denúncias sobre hackers que invadem videoconferências em aplicativos como o Zoom para mostrar cenas pornográficas, além de conteúdos violentos ou chocantes, incluindo discurso de ódio e linguagem ameaçadora.
O Zoom e outros aplicativos que oferecem o mesmo serviço se tornaram mais populares neste período em que muitos profissionais estão trabalhando de casa, obedecendo à recomendação de isolamento social como prevenção contra a pandemia do novo coronavírus.
Além disso, as aulas de várias escolas foram movidas para o ambiente virtual, onde também estão suscetíveis a invasões deste tipo.
O FBI citou dois casos ocorridos em Massachussetts (EUA), onde a "sala de aula virtual" foi invadida por indivíduos não identificados. No primeiro caso, a pessoa em questão gritou palavrões e expôs o endereço pessoal da professora aos alunos; no segundo, a câmera do indivíduo estava ligada, e os participantes da conferência puderam ver um homem adulto com suásticas tatuadas no corpo.
A agência deu algumas instruções para evitar casos como estes. A principal é selecionar a opção de "reunião privada" no Zoom, que permite que o organizador controle quem pode entrar na conferência. O FBI também não recomenda que o link seja compartilhado com os participantes através de posts públicos em redes sociais.
Por fim, o FBI direciona as vítimas de "sequestros de videoconferência" para um link onde podem fazer a denúncia à sua divisão de crimes online.
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