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Como a China quer 'semear chuva' para aliviar seca extrema na região

Autoridades estão realizando operações de semeadura de nuvens no centro e sudoeste da China - China Daily via Reuters
Autoridades estão realizando operações de semeadura de nuvens no centro e sudoeste da China Imagem: China Daily via Reuters

Redação

da BBC

18/08/2022 13h56

Autoridades chinesas estão tentando induzir chuvas em partes do centro e sudoeste da China em meio a uma seca severa e uma onda de calor recorde.

O rio Yangtze, a hidrovia mais longa da Ásia, está agora em níveis recordes de baixa. Em alguns trechos, houve menos da metade das chuvas habituais.

Os reservatórios hidrelétricos estão atualmente reduzidos pela metade, segundo autoridades.

Ao mesmo tempo, um aumento na demanda por ar-condicionado colocou as empresas de energia sob extrema pressão. A onda de calor de dois meses é a mais longa já registrada na China, de acordo com o Centro Nacional do Clima.

O rio Yangtze, a hidrovia mais longa da Ásia, está agora em níveis recordes de baixa. Em alguns trechos, houve menos da metade das chuvas habituais.

Os reservatórios hidrelétricos estão atualmente reduzidos pela metade, segundo autoridades.

Ao mesmo tempo, um aumento na demanda por ar-condicionado colocou as empresas de energia sob extrema pressão. A onda de calor de dois meses é a mais longa já registrada na China, de acordo com o Centro Nacional do Clima.

Mas a falta de cobertura de nuvens paralisou os esforços em algumas áreas que buscam fazer a mesma operação.

Enquanto isso, as temperaturas em Sichuan e nas províncias vizinhas ultrapassaram 40°C.

Nesse contexto, os escritórios do governo em Sichuan foram solicitados a manter os níveis de ar condicionado em não inferiores a 26°C, de acordo com o jornal Sichuan Daily, citado pela agência de notícias Reuters. Os trabalhadores também foram orientados a usar escadas em vez de elevadores, sempre que possível.

Milhões de moradores também foram atingidos por apagões na província. Na cidade de Dazhou, onde vivem cerca de 5,4 milhões de pessoas, os apagões duram até três horas, informou a mídia local.

Os relatos são de que as fábricas da província foram forçadas a cortar a produção ou interromper o trabalho como parte das medidas de emergência para redirecionar o fornecimento de energia para as residências.