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Emissora mais perseguida e prejudicada nos quatro anos do governo Jair Bolsonaro, a TV Escola está hoje em Brasília para cobrir a posse de Lula na Presidência da República.
É a primeira vez desde sua fundação, 26 anos atrás, que a TV Escola abrirá um hiato em sua programação educativa para fazer a cobertura de um evento político.
Bem, talvez porque ele tenha caráter didático, pois a democracia venceu o extremismo.
Alvo dos bolsonaristas
Desde janeiro de 2019 a TV Escola foi alvo de praticamente todos os bolsonaristas que dominaram a Secretaria Especial de Cultura.
A Fundação Roquette Pinto, que faz a gestão da emissora, teve seu contrato de prestação de serviços rompido unilateralmente pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.
Calote
Além de romper o documento, Weintraub também deu calote na dívida que o governo tinha por serviços já prestados.
A tolice foi que o "gênio" Weintraub pensou que, ao defenestrar a TV Escola, o governo se tornaria dono da marca. Não conseguiu pois ela pertence à Roquette Pinto.
A secretaria de Cultura, por meio de Mário Frias, também transformou a fundação em inimiga e rompeu, também unilateralmente, o contrato para a gestão da Cinemateca.
Durante essa intervenção de Frias, a Cinemateca pegou fogo.
Caberá ao novo ministro Camilo Santana (Educação), entre outros milhares de pepinos que acaba de herdar, refazer a ligação que a TV Escola manteve por décadas com o governo federal, fornecendo um dos melhores conteúdos da TV brasileira.
A emissora tem caráter público e comunitário, e é transmitida pelas principais operadoras de TV por assinatura: Sky (canal 28), Vivo TV (canal 239), Oi TV (canal 28) e na Claro TV (canal 03). Também é transmitida pelo satélite Star One.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram, site Ooops e YouTube
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