2º em ibope no país, Silvio Santos tem maior público dos últimos seis anos
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Assim como para outras TVs, 2017 será um ano economicamente turbulento para o SBT, mas a atração de seu fundador não tem do que reclamar: registrou a maior audiência e o maior público dos últimos seis anos
O “Programa Silvio Santos” termina o ano como vice-líder isolado de audiência no Painel Nacional, em São Paulo e no Rio de Janeiro --só atrás da Globo.
No caso do PNT, que traz a média das 15 maiores regiões metropolitanas do país, Silvio superou a Record em 48 dos 50 embates até o momento. Sua média anual é de de 10,8 pontos, contra 8,8 da Record; e 20,6 da líder Globo, 3,6 pontos da Band, e 2,5 pontos da RedeTV!.
Cada ponto no PNT equivale a cerca de 240 mil domicílios ligados. Ou seja, Silvio tem cerca de meio milhão de domicílios sintonizados a mais que a rival Record.
Seu programa atinge até 19% de share. Em outras palavras, em alguns domingos cerca de uma em cada 5 TVs ligadas no país sintoniza o “Programa SS” em algum momento.
Segundo dados da Kantar Ibope Media, cada edição do programa do dono do SBT chega a ser visto, ao menos por um minuto, por até 32 milhões de brasileiros.
Em São Paulo, principal mercado publicitário, ele também vai bem. Venceu a Record em 29 dos últimos 31 embates.
SUCESSO DE PÚBLICO E GRANA
Silvio é dono de uma das atrações do SBT com maior audiência --e um dos melhores resultados comerciais-- da própria casa.
O dominical tem todos os seus breaks preenchidos por dezenas de diferentes marcas e produtos.
E o que é mais curioso é que Silvio, 87 anos, só não ganha mais dinheiro para si e para o SBT porque simplesmente se recusa a fazer merchandisings ou propagandas para quaisquer outras marcas que não as de seu grupo empresarial (Grupo SS).
Conforme esta coluna informou com exclusividade em junho último, o dono do SBT já recusou no passado uma proposta comercial da JBS que poderia ter atingido os R$ 100 milhões, entre investimentos e cachês para ele.
E isso nem é um recorde em termos de valores.
Para desespero de muitos executivos que passaram pela emissora, o apresentador e principal mandatário da emissora sempre se recusou a vender horários para igrejas.
Diz-se que já rejeitou anos atrás propostas de R$ 200 milhões anuais da Igreja Universal, e cerca do mesmo tanto da Mundial do Poder de Deus, para vender suas madrugadas.
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