Ex-empresário de cantor de 'Caneta Azul' cobra R$ 2 milhões por rescisão

O empresário Leonardo Santana contra-atacou o músico Manoel Gomes, cantor do hit "Caneta Azul", em processo na Justiça. Em petição a qual Splash teve acesso, o agente cobra R$ 2 milhões de multa contratual.

A contestação foi anexada em processo movido pelo artista, no qual o empresário fez um pedido de reconvenção —uma manobra jurídica que significa que o agente, além de contestar as alegações do músico, ainda fez pedidos próprios dentro da mesma ação judicial.

Leonardo Santana afirma que o processo aberto por Manoel Gomes é uma aventura jurídica, pois ele não apresentou provas de suas alegações, "além de criar uma história fantasiosa sem nenhum subsídio de veracidade".

Em seus pedidos, ele pede que a ação de rescisão contratual aberta pelo músico seja considerada improcedente diante da ausência de provas e cobra R$ 2 milhões previstos em contrato pela rescisão injustificada do acordo.

Na contestação, o empresário ainda questiona as alegações do cantor, ao dizer que o artista age de má-fé ao alegar ausência em suas prestações de contas. Ele aponta que Manoel tinha acesso às contas bancárias e que nenhuma transferência foi feita sem sua ciência.

Também declara que Manoel Gomes age de forma "extremamente conspiratória e leviana" sobre a elaboração de contratos em datas retroativas sem que incidissem eventuais repasses. O empresário ainda nega ter feito maus-tratos ao músico, apontando que as alegações são "estranhas e infundadas"

Procurado por Splash, Manoel Gomes afirma, por meio de sua assessoria, que novas provas —sem detalhar— contra Leonardo Santana serão protocoladas no processo. O músico ainda diz que não quer mais falar sobre o assunto.

Em junho deste ano, o cantor abriu o processo contra seus ex-representantes para rescindir o contrato com os mesmos, incluindo Leonardo Santana. No mês seguinte, os atuais empresários de Manoel Gomes falaram a Splash que o músico teve pelo menos R$ 7 milhões desviados de suas 12 contas bancárias.

Em agosto, a juíza Vanessa Sfeir, da 13ª Vara Cível do Foro Regional 2, localizado em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, determinou a rescisão do contrato com os ex-empresários.

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