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Tina Turner: por que a estrela do soul renunciou à cidadania americana?

De Splash, em São Paulo

24/05/2023 19h39

Tina Turner renunciou à cidadania americana em 2013. A cantora, que morreu aos 83 anos, em casa, morava há quase 30 anos na Suíça.

À época, a artista alegou que não tinha mais laços com os Estados Unidos, "a não ser pela família" e, por isso, não tinha planos de morar no país futuramente.

Naquele ano, a pedido do Washington Post, a embaixada do país em Zurique divulgou um comunicado intitulado "Lenda do soul renuncia à cidadania americana".

"A representação diplomática informa que Tina Turner, antiga residente da Suíça, esteve na embaixada no dia 24 de outubro para assinar a declaração voluntária de renúncia à cidadania americana", dizia o texto publicado pelo jornal.

Tina nasceu em Nutbush, no estado do Tennessee, em novembro de 1939. Ela, que é filha de Zelma Priscilla Currie e Floyd Richard Bullock, chegou a colher algodão com a família.

A estrela do soul, no entanto, morava na Suíça desde 1994 e se tornou cidadã local em julho de 2013.

Para conseguir o título, porém, a artista precisou fazer uma prova de conhecimentos de história local e uma prova de fluência em alemão. Segundo a imprensa internacional, ela passou pelo processo "com facilidade".

Morre Tina Turner

Tina Turner - Graham Wiltshire/Hulton Archive/Getty Images - Graham Wiltshire/Hulton Archive/Getty Images
Tina Turner se apresenta na Wembley Arena, em Londres, em março de 1985
Imagem: Graham Wiltshire/Hulton Archive/Getty Images

Tina Turner morreu aos 83 anos. "Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um modelo a ser seguido", declarou um dos assessores da artista.

Tina passou por problemas de saúde recentes. Em 2016, ela foi diagnosticada com câncer no intestino e, no mesmo ano, sofreu um AVC. Em 2017, precisou passar por um transplante de rim.