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De invasão a cloroquina, Daniela Lima rebate fake news e críticas

Daniela Lima - Reprodução/Instagram
Daniela Lima Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

09/01/2023 09h18Atualizada em 09/01/2023 10h57

Daniela Lima, da CNN, interrompeu ontem ao vivo o deputado e ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), que legitimou o ataque terrorista em Brasília.

Essa não é a primeira vez que a jornalista se posiciona:

Ofensa no Twitter. Uma mulher questionou Daniela por manter o perfil fechado para comentários e a chamou de "blogueira da CNN". "Depois do vexame, blogueira da CNN Daniela Lima fecha os comentários. Não sabe brincar, não desce pro play", escreveu a usuária no Twitter — que privou o perfil depois.

A apresentadora respondeu:

Rebateu fake news. Em julho de 2021, Daniela interrompeu o "CNN 360º" para denunciar uma publicação falsa no Twitter que afirmava que ela apoiou a queima da estátua do bandeirante Borba Gato em São Paulo.

"Eu queria olhar para as pessoas que foram até as minhas redes dizer que eu deveria morrer, que iam incendiar a minha casa, que iam assassinar os meus pais, que a minha mãe e o meu pai deveriam morrer em breve. Eu escolhi atuar com o jornalismo, e faço jornalismo correto".

"Eu tenho sido vítima nas últimas semanas de uma série de distorções, edições maldosas cuja pior interpretação possível é sempre dada a trechos de coisas que eu disse".

Eu não passo pano para criminoso, e quem vai nas redes sociais covarde atacar a mim e à minha família com base em mentira vai ter de ser responsabilizado. Internet não é terra de ninguém. Eu escolhi fazer jornalismo, a minha família não.

Respondeu insultos após ataque de Bolsonaro. Em junho de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro chamou a jornalista de "quadrúpede". Apoiadores do político também ofenderam a jornalista, que respondeu:

Rebateu senador que defendeu o uso de hidroxicloroquina no tratamento de covid-19. Em maio de 2021, a apresentadora rebateu ao vivo Luis Carlos Heinze (PP-RS), que defendeu o uso do medicamento comprovadamente ineficaz conta a doença.

Ele afirmou que não tomou o medicamento, mas nove pessoas de seu convívio tomaram e estavam "bem". Daniela respondeu: "Senador, aqui na CNN, vários colegas infelizmente pegaram a covid-19. Nenhum deles tomou hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, Annita, zinco, sei lá. E todos eles estão bem, graças a Deus. A medicina oferece saídas seguras, também".

A jornalista havia perguntado por que ele defende a cloroquina, já que foi internado:

As pessoas ficam achando que tem uma saída, senador, que não é a vacina. E a cloroquina infelizmente não é a saída. O senhor disse que tomou cloroquina e eu li, pesquisei, o senhor chegou a ser internado. O senhor acredita numa medicação que no seu caso não resolveu?

O senador negou que tomou cloroquina: "Eu não tomei cloroquina antecipadamente. Eu fiz o tratamento. A minha filha, dois netos meus, seis assessores meus tomaram essa medicação".

Rebateu deputado após ser acusada de preconceito religioso. Daniela respondeu o deputado federal Sóstenes Cavalcante no Twitter, que disse sentir "nojo" das palavras da apresentadora sobre a realização de cultos religiosos.

A crítica do deputado foi feita por conta da cobertura sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal que discute a realização de cultos no estado de São Paulo. Na rede social, a jornalista analisou a postura de advogados de pastores e associações religiosas.