Topo

Globo vai exibir especial do 'Sai de Baixo' em homenagem a Claudia Jimenez

De Splash, em São Paulo

20/08/2022 12h42Atualizada em 20/08/2022 13h44

A TV Globo vai exibir um episódio especial do "Sai de Baixo" em homenagem à atriz Claudia Jimenez, que morreu hoje, aos 63 anos.

Segundo a assessoria de imprensa da emissora, a artista teve insuficiência cardíaca. O episódio especial do humorístico, que ficou marcado com a personagem Edileuza, vai ao ar amanhã, depois do "Fantástico" (TV Globo).

Apesar do sucesso da atriz no programa, sua saída da atração foi conturbada.

Carreira

Nascida na Zona Oeste do Rio em 1958, a estreia de Jimenez nos palcos aconteceu ainda em 1978, quando viveu a prostituta Mimi Bibelô, na primeira montagem do "Ópera do Malandro". Foi isso que a fez chegar na Globo após ser descoberta por Maurício Sherman.

A partir daí foi convidada a fazer parte do elenco de "Viva o Gordo" e depois teve participações em "Os Trapalhões". Essa veia cômica serviu de escada para brilhar com Chico Anysio, principalmente na "Escolinha do Professor Raimundo", vivendo a inesquecível Dona Cacilda.

Outro sucesso em sua trajetória foi vivendo a doméstica Edileuza em "Sai de Baixo", em 1996.

Esteve em novelas como "Torre de Babel" (1998), "As Filhas da Mãe" (2001), "América" (2005), "Sete Pecados" (2007), "Negócio da China" (2008), "Além do Horizonte" (2013) e "Haja Coração" (2016).

No total, foram mais de 30 produções para a televisão, sete peças de teatro e dez filmes no cinema.

Seu último papel foi a Bibiana do quadro "Infratores", no Fantástico, em 2018. No mesmo ano, deixou as gravações de "Deus Salve o Rei" (TV Globo) após ter uma crise de hipertensão e precisar ser substituída.

Claudia Jimenez morre aos 63 anos

Atriz teve câncer e passou por cirurgias no coração

Claudia descobriu um câncer no mediastino, atrás do coração, em 1986. Na época, foi desenganada, mas conseguiu se recuperar da doença.

A atriz teve, no entanto, que realizar mais três cirurgias nos anos seguintes em razão das sequelas da radioterapia, que possivelmente afetaram os tecidos do seu coração.

A primeira foi em 1999, quando colocou cinco pontes de safena. A segunda, em 2012, para a substituição da válvula aórtica por outra, sintética. A terceira e última, em 2014, para botar um marca-passo.