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Bela Gil e Fernanda Nobre defendem relacionamento aberto: 'Liberdade'

Bela Gil e Fernanda Nobre vivem relacionamento aberto com seus maridos - Reprodução/ Instagram
Bela Gil e Fernanda Nobre vivem relacionamento aberto com seus maridos Imagem: Reprodução/ Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

03/05/2022 09h23

Sem tabu! O relacionamento não-monogâmico está ficando cada vez mais comum, tanto entre anônimos como também com famosos. Bela Gil e Fernanda Nobre, por exemplo, já falaram sobre o assunto e afirmaram que a decisão ajudou muito no relacionamento com seus maridos. No entanto, foi um processo de autoconhecimento até decidir dar esse passo na relação.

"Eu cresci numa família que, desde sempre, tem um pouco o pé na desconstrução de gênero. Cada um gosta do que quer, faz o que quer. Tem uma liberdade que não ultrapassa a liberdade do outro", explica Bela, em entrevista ao "GShow".

O mesmo não aconteceu com Nobre: "A minha busca é por escolha, quebrar esses padrões. (...) Eu tô muito nesse momento pessoal. Que mulher eu quero ser? Eu quero escolher, e não só reproduzir o que esperam pra mim", garante a atriz.

Ao lado de João Paulo Demasi desde os 18 anos, Bela viu no casamento aberto uma forma de se aproximar ainda mais do marido e garante que não vê problema em saber dos casos do parceiro. "Desde sempre, eu falava: 'Você é livre, faz o que você quiser'. Desde o começo do relacionamento foi assim, da minha parte. Da parte dele, ele prefere não saber. Eu já não tenho esse problema", explica.

Fernanda, casada com o diretor José Roberto Jardim analisa a diferença dos gêneros, que se mostra presente até nessas horas. "A monogamia dá muito mais certo para os homens, porque eles continuam tendo relacionamentos abertos. Historicamente, a coisa não é horizontal. É desigual. Aí começaram os questionamentos: 'Por que eu sou monogâmica? Eu escolhi?", analisa.

A atriz, aliás, vê um saldo muito positivo em abrir o casamento: "É um pouco difícil entender. Mas, na verdade, é um lugar bem romântico pra relação. É um lugar de construção do amor, de uma parceria, de uma troca muito genuína de generosidade e, principalmente, de honestidade. Porque a gente vive numa hipocrisia. Como você vai ser casada há 20 anos e só vai ter tesão em uma pessoa? É mentira!", ressalta.

Bela completa o pensamento da amiga: "Não digo que todo mundo deva ter um casamento aberto. Mas eu acho que vale questionar. Você acha que é impossível achar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Eu acho que não. Eu tenho dois filhos, por exemplo, e amo ambos de uma maneira absurda. Eu acho que a gente pode amar simultaneamente", aposta.