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Monark volta ao Flow, fala em injustiça e desabafa: 'Querem que eu me mate'

Monark voltou a participar do "Flow" - Reprodução
Monark voltou a participar do "Flow" Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em Maceió

29/04/2022 19h54

Depois de ter sido demitido do "Flow" em fevereiro por defender a legalização de um partido nazista no Brasil, o youtuber Bruno Aiub, o Monark, retornou ao podcast, agora como convidado, e disse ter sido vítima de uma "injustiça" liderada pelos defensores da cultura do cancelamento, que ele classificou como algo "perverso".

Na entrevista, Monark defendeu que as pessoas tenham liberdade para falar e expressar suas opiniões, mesmo que aquilo que vai ser dito "seja uma me**a ou algo errado".

"Eu acredito que isso torna o ambiente mais livre, quando você ver pessoas na mídia que são famosos, influenciadores, relevantes, sendo livres, e expondo suas opiniões de uma forma livre, você acaba contagiando que o público pense que é possível ser livre, que é possível falar as coisas que estão na sua cabeça, mesmo que seja uma me**a, que seja algo errado. O ser humano nasce careca, pelado e sem dente, completamente ignorante, como você vai esperar que esse ser humano cresça e se torne menos ignorante sendo que no caminho ele nunca pode errar e falar uma ignorância? Não faz sentido", declarou.

Ex-parceiro de trabalho de Monark e um dos idealizadores do "Flow", Igor 3k pontuou que têm pessoas tentando "matar" o youtuber até agora, e que acreditam que ele não merece o direito à "ressocialização".

Monark endossou a fala de Igor e ressaltou que seu cancelamento não teve impacto entre as pessoas que o acompanham.

"Tem uma galera, esse grupo de influenciadores, mais provenientes da esquerda, que eles querem que eu me mate mesmo e acabe logo a história para parar de encher o saco deles, mas eles são uma minoria, [porque] a maioria das pessoas quer uma vida livre, tanto que eu não perdi a minha capacidade de falar com meu público, porque a maioria do meu público não compra essa teoria do cancelamento", afirmou.

Por fim, Monark disse que ele e o "Flow" foram vítimas de uma "injustiça", mas, ao mesmo tempo, serviram como "exemplo para contra-atacar" a cultura "perversa" do cancelamento nas redes sociais.

"O cancelamento do Flow e o meu foi um exemplo de como essa por** está errada. Aquele caso ficou conhecido internacionalmente, e as pessoas veem a injustiça. A maioria das pessoas não achou justo o que aconteceu com a gente, e isso é uma mer** porque a gente sofreu, mas ao mesmo tempo é muito bom porque a gente serviu de exemplo para contra-atacar uma cultura perversa", completou.

Monark se afastou das redes sociais em fevereiro deste ano, quando foi dispensado do "Flow Podcast" sob a acusação de fazer apologia ao nazismo — ele defendeu a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei. Na ocasião, ele chegou a pedir desculpas e justificou sua fala ao fato de estar bêbado no momento.

Devido à fala polêmica, Bruno Aiub se tornou alvo de uma investigação por parte da PGR (Procuradoria-Geral da República) e pelo MPF (Ministério Público Federal), haja vista que a legislação brasileira proíbe apologia ao nazismo.

Recentemente, Igor 3K criticou as pessoas que continuam chamando Monark de nazista e disse que desfazer a sociedade com ele foi "um trauma gigante". Para o influencer, Bruno teve uma fala "irresponsável", mas que para associá-lo ao nazismo é preciso fazer "um salto lógico muito filho da put*".