Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno (sim, esse é o nome dele) é um cara conhecido. Seus bordões fazem sucesso por anos na TV brasileira e o público sabe que jogo da seleção só tem graça mesmo quando é com ele.

Mas o que as pessoas não sabem sobre Galvão Bueno?

Bom, o narrador mais famoso do país tem algumas histórias curiosas em sua trajetória de 70 anos.

Onde tudo começou?

Bom, a carreira artística veio de berço, né? Aldo Viana Galvão Bueno, seu pai, também era narrador esportivo. Mildred dos Santos, sua mãe, era atriz na Rádio Tupi.

Mas nem sempre foi artista

Acha que Galvão está na Globo desde que nasceu? Está errada, minha filha. O narrador trabalhou em uma fábrica de plásticos antes de enfiar a cabeça na comunicação.

Falando em nascer na Globo

Você sabia que a voz dele na Libertadores também teve lugar fora da emissora carioca? Ele teve uma passagem meteórica pela CNT. A conquista da Libertadores de 1992, pelo São Paulo, foi por lá.

Quase largou jogo

Quem inveja sua voz não pode imaginar que ela já quase deixou Galvão na mão, em 2010, na Copa do Mundo. Ele admitiu isso para Monica Bergamo.

No jogo de Brasil e Holanda, eu travei. A minha voz falhava, parecia carro de embreagem ruim. O Cleber Machado chegou a ficar de prontidão. Me apavorei.

Não é só a voz

Galvão também é uma pessoa muito preocupada com a aparência, afinal, ele dá a cara a tapa a cada ao vivo que faz na Globo. Ele já admitiu ter feito plástica nas pálpebras e há quem diga que encarou também uma lipoaspiração.

Queda do cavalo

Mas a trajetória do nosso narrador também é marcada por algumas quedas. Não estamos falando de gafe. Ele caiu mesmo. Em 2004, se acidentou após seu cavalo empinar. O locutor teve de passar por cirurgia.

Vida fora de campo

A vida de Galvão também é agitada longe das quatro linhas. É no sul do país que ele cuida da produção de seus vinhos, os Bueno Wines.

Vida empresarial

Esse olho do narrador para a vida de empresário também já o colocou no ramo da gastronomia. Foi ele, em 2007, um dos responsáveis por trazer a rede Burger King para o país. O narrador se afastou do grupo após algumas disputas judiciais.

Outra carreira?

Se não fosse narrador, Galvão poderia se arriscar como ator de pegadinha. Pelo menos se seguir de exemplo o que ele fez, ao lado de Ayrton Senna, com Berger.

Ele jogou para mim um tubo de gel de barba. Eu fui até a mala de Berger, abri, e a primeira coisa que vi foi um sapato. Berger só andava de tênis, mas tinha esse sapato por causa de um evento naquela noite, que exigia terno. Enchi os dois pés do sapato de gel.

Estávamos todos no hotel do circuito de Suzuka e lá fomos, Ayrton e eu, bater no quarto de Berger. Ele abriu a porta e saiu correndo atrás de nós, três malucos numa carreira até a recepção do hotel.