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Damares, sobre filme 'Lindinhas': não se combate erotização com erotização

Cena do filme "Lindinhas", da Netflix
Cena do filme "Lindinhas", da Netflix
Reprodução

Colaboração para o UOL

17/09/2020 21h22

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, voltou a criticar hoje o filme "Lindinhas", da Netflix, acusado de apoiar a erotização de crianças.

Para a Jovem Pam, Damares afirmou que não se combate a erotização com mais erotização. A ministra já tentou proibir no Brasil a exibição do filme francês.

"Não vou levar em conta as intenções das produtoras e atores que participaram, mas eles usaram o pior instrumento que podiam para levantar um debate sobre a erotização de crianças. Não se pode conceber a ideia de que, para se combater ou falar de erotização, tem que erotizar a criança e mostrar. A gente não pode aceitar como argumento."

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A posição da ministra rebate o argumento da diretora Maïmouna Doucouré, que afirmou que o filme é justamente uma crítica à sexualização de crianças em nome de uma suposta liberdade sexual.

Nos EUA, os republicanos estão usando o filme da Netflix para atrair conservadores, ao mesmo tempo em que se referem aos democratas como vacilantes no combate à pedofilia.

O filme "Lindinhas" conta a história de Amy, uma parisiense de 11 anos que faz parte de um grupo de dança com três outras garotas de seu bairro, com coreografias que se assemelham com o jeito de dançar de e muitas estrelas pop atuais.