Champanhe, cava, prosecco... Escolha seu espumante para brindar o ano-novo
Na hora de imaginar como será a virada do ano, a primeira imagem que vem à mente de muitos é uma taça de champanhe cheia. Na hora de comprar a garrafa da bebida, porém, pode acontecer um pouco de confusão: afinal, espumante, frisante, champanhe é tudo a mesma coisa? Por que há tanta diferença de preço e de sabor?
Com a ajuda de Rodrigo Mainardi, da importadora paulistana Mistral, e Lucas Cordeiro, sommelier da Wine.com.br, desvendamos algumas das questões ao redor da bebida oficial das festas de fim de ano.
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Champanhes
Champanhe é um tipo de espumante. Mas calma: nem todo espumante pode ser chamado de champanhe. O termo é exclusivo dos vinhos produzidos em uma região chamada Champagne, na França, com uvas e métodos bem específicos. Quando feitos em outras regiões francesas, ganham o nome de "vin mousseux" (vinho espumante). Se forem produzidos fora da França, o rótulo precisa trazer a informação de que a bebida é um vinho espumante produzido com o método "champenoise".
A rigidez do método e o controle de qualidade sobre os champanhes é o que definem seu preço: como a região produtora é pequena, as safras do espumante costumam ser mais caras. -
Cavas
Outros países também produzem espumantes de qualidade, às vezes bem mais em conta do que uma legítima champanhe francesa. Os espanhóis, por exemplo, têm muito apreço pelas cavas, espumantes elaborados com três tipos específicos de uva nativa e que usa o mesmo método dos champanhes.
E assim como no caso da bebida francesa, não é todo vinho espumante que pode ser chamado de cava: somente os rótulos produzidos na Espanha, merecem o título de origem controlada. -
Prosecco
Os italianos também são conhecidos por sua produção de vinhos espumantes. O mais conhecido do grande público é o prosecco, mais leve e frutado. O diferencial deste espumante está no meio de produção: a segunda fermentação da bebida (que causa as bolhinhas características do produto) é feita em tanques de aço e não direto nas garrafas, como acontece com champanhes e cavas.
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Frisante
Outro tipo de vinho com muitos fãs é o italiano Lambrusco, que também acaba caindo na denominação comum dos espumantes. Na verdade, ele é um vinho frisante, uma categoria à parte. Menos gaseificados e com menor teor alcoólico do que os espumantes, os frisantes são fermentados apenas uma vez e fazem menos espuma.
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Mas e a sidra?
Presente em muitas cestas de Natal e em muitos brindes, a sidra não é um espumante e muito menos um vinho, mas uma bebida alcoólica feita à base de maçãs fermentadas. O produto pode não ter a melhor das famas no Brasil, mas é muito respeitado na Europa -em especial em países como França, Grã-Bretanha e Irlanda, onde são consumidas tanto quanto cerveja ou vinhos.
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