Processo criminal contra Infantino é grotesco e absurdo, diz Fifa
A Fifa descreveu a decisão das autoridades suíças de abrir um processo criminal contra seu presidente, Gianni Infantino, na semana passada, como grotesca e absurda.
As autoridades suíças disseram na quinta-feira que um processo foi instaurado contra o atual presidente da Fifa por um promotor especial que analisou as reuniões de Infantino com o procurador-geral suíço Michael Lauber.
Lauber e Infantino negaram irregularidades.
"Não há base factual para essa investigação criminal", disse o vice-secretário-geral da entidade que controla o futebol mundial, Alasdair Bell, em entrevista coletiva realizada em vídeo hoje.
"Não há descrição de nenhum tipo de conduta criminal que tenha sido comunicada à Fifa. Há algo um pouco grotesco e injusto nisso tudo, porque estamos 100% confiantes de que nunca haverá uma acusação criminal contra o presidente da Fifa", acrescentou.
"Mas temos uma situação em que, objetivamente, há danos à Fifa e ao presidente da Fifa simplesmente por causa da existência dessa investigação criminal."
O órgão de fiscalização que supervisiona a Procuradoria-Geral da República (OAG) na Suíça afirmou na quinta-feira que o promotor especial Stefan Keller encontrou indícios de conduta criminal relacionada às reuniões. Keller foi nomeado em junho para analisar as queixas contra Lauber, Infantino e outras pessoas.
"Você vai ao gabinete jurídico mais graduado do país para oferecer informações para uma investigação criminal e depois acaba sendo sujeito a uma investigação criminal", disse Bell. "É por isso que estamos dizendo que há algo de absurdo nisso."
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