Magnussen, da Haas F1, diz temer projeto de escudo de cockpit em condições úmidas
Por Alan Baldwin
SOCHI, Rússia (Reuters) - O piloto de Fórmula 1 dinamarquês Kevin Magnussen se pronunciou nesta quinta-feira contra os planos da modalidade de adotar um "escudo" de cockpit transparente, alertando que ele poderia tornar a pilotagem mais perigosa em condições úmidas.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta semana que está se concentrando no projeto de um escudo (tela) ao invés de um sistema de proteção de cockpit de "halo" previamente testado.
A FIA disse que testes em pista serão realizados durante a temporada como preparativo para uma implantação em 2018.
"Vimos algumas fotos. Sou contra", disse Magnussen, da equipe Haas F1, aos repórteres no circuito de Sochi, sede do Grande Prêmio da Rússia de domingo.
"Não acho que precisamos de algo assim. Acho que será difícil, especialmente com umidade, com a tela. Mesmo sem uma tela, com umidade é difícil ver alguma coisa".
"Tenho certeza de que com isso do mesmo modo será impossível, e mais perigoso em condições úmidas", opinou o ex-piloto da Renault e McLaren, que prefere continuar sem nenhum dos sistemas.
O dispositivo de "halo", que é fixado em três pontos, incluindo uma coluna central diante do piloto que sustenta um arco protetor acima de sua cabeça, foi longamente testado na última temporada e causou reações variadas.
A proteção do cockpit é vista como uma área crucial na qual é possível fazer melhorias de segurança, uma reação a fatalidades em outras modalidades nas quais pilotos foram atingidos por rodas e destroços.
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