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Policiais impedem trabalho de funcionários na sede do Barcelona

01/03/2021 21h49

Barcelona (Espanha), 1 mar (EFE).- A operação realizada pela polícia da Catalunha (Los Mossos d'Esquadra) nesta segunda-feira no estádio Camp Nou, sede do Barcelona, além da prisão do ex-presidente 'blaugrana', Josep Maria Bartomeu, impediu que funcionários do clube trabalhassem durante o dia, mesmo de forma virtual.

De acordo com fontes consultadas pela Efe, os agentes que participam da ação mantiveram retidos dentro dos escritórios do estádio integrantes da cúpula da direção do Barcelona e também alguns outros membros do quadro de funcionários, para ouvir os respectivos depoimentos.

Os policiais chegaram nas instalações do clube catalão às 11h pela hora local (7h de Brasília) desta segunda-feira, após a expedição de uma ordem judicial. Posteriormente, detiveram o diretor-geral, Óscar Grau, e o chefe de serviços jurídicos dos 'blugranas', Román Gómez Ponti.

Enquanto isso, nas respectivas residências, eram detidos Bartomeu, que presidiu o Barça até outubro do ano passado, quando renunciou, e o ex-diretor da área de presidência Jaume Masferrer.

Em operações de busca anteriores, os agentes da Polícia da Catalunha identificaram indícios de possível gestão desleal e/ou corrupção entre particulares.

A investigação contra os dirigentes partiu de uma denúncia de um grupo político de oposição e está em segredo de justiça, por isso, as acusações não foram detalhadas.

O caso foi prorrogado seis vezes no juizado de instrução número 13 na Audiência de Barcelona, o órgão máximo de justiça da província. A última extensão de prazo do processo se encerrará no próximo dia 10.

O chamado "Barçagate" consiste na contratação pela gestão de Bartomeu de uma empresa por dirigentes do clube, que teria realizado nas redes sociais uma campanha de ataques contra indivíduos e entidades.