Candidaturas para sede dos Jogos de Inverno de 2026 têm orçamentos menores
Redação Central, 11 jan (EFE).- As candidaturas de Estocolmo, na Suécia, e Milão-Cortina d'Ampezzo, na Itália, para sediar os Jogos Olímpicos de 2026, terão orçamento 20% inferior aos apresentados nas últimas duas edições dos processos de escolha, vencidos por Pyeongchang, na Coreia do Sul, e Pequim, na China.
O Comitê Olímpico Internacional (COI), que recebeu nesta sexta-feira o relatório das duas candidaturas, em que ambas se comprometem a utilizar sedes já existentes ou temporárias em 80% das instalações para o evento, contra 60% dos projetos de 2018 e 2022.
Os orçamentos de Estocolmo e de Milão-Cortina d'Ampezzo são cerca de US$ 400 milhões (R$ 1,48 bilhão), inferiores aos de Pyeongchang e Pequim, de acordo com as informações divulgadas pelo COI.
Presidente da Comissão de Avaliação da entidade, o romeno Octavian Morariu, lembrou que as duas candidaturas são as primeiras após a aprovação da Agenda 2020, em fevereiro do ano passado, o que já indica um impacto positivo na reformas apresentadas.
"Os dois países têm uma ampla experiência em organizar Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo (de diversas modalidades), têm infraestrutura já existente e operativas. Isso permitiu reduzir o investimento necessário e aumentar a sustentabilidade", explicou o dirigente.
Em março, haverá visita dos integrantes do COI à Estocolmo, e em abril, às cidades de Milão e Cortina d'Ampezzo, que se propõem a sediar conjuntamente o evento. O vencedor da disputa será anunciado no dia 24 de junho, em Lausanne, na Suíça. EFE
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