Sem inspiração, Flamengo empata com River e pode pegar brasileiro nas oitavas
Buenos Aires, 23 mai (EFE).- Em duelos de times previamente classificados, o Flamengo empatou nesta quarta-feira com o River Plate em 0 a 0, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e terminou a disputa do grupo 4 da Taça Libertadores na segunda colocação, atrás da equipe argentina.
O duelo, que era esperado como uma "final" pela ponta da chave, que dá direito de decidir em casa a série de oitavas de final, foi morno, com poucas chances de gols. Embora necessitasse da vitória para tomar a ponta do adversário, a equipe carioca, praticamente, não levou perigo.
Para piorar, o meia-atacante Lucas Paquetá recebeu terceiro cartão amarelo e está fora da próxima partida, que, de acordo com o andamento das outras chaves, pode ser contra um brasileiro, já que Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras já garantiram liderança, e Corinthians e Santos estão bem encaminhados para ficar em primeiro.
O time da Gávea terminou com dez pontos, fechando campanha invicta, com apenas duas vitórias e quatro empates. O River, por sua vez, terminou com 12, mas, devido o empate, desperdiçou chance de ser o dono da segunda melhor campanha na fase de grupos.
No outro jogo da chave, o Independiente Santa Fé passou pelo Emelec por 3 a 0, fora de casa, e garantiu o terceiro lugar, por consequência, o direito de passar a disputar a Copa Sul-Americana. O zagueiro William Tesillo e os atacantes Wilson Morelo e Jhon Pajoy marcaram.
Para a decisão pela ponta da chave, o Fla não contou com o meia Diego, por suspensão. Além do camisa 10, os zagueiros Juan e Réver e o meia-atacante Geuvânio perderam o duelo por causa de lesões. A grande novidade na escalação foi a presença do jovem meia Jean Lucas, de apenas 19 anos.
No River, o técnico Marcelo Gallardo não contou com os meias Gonzalo Martínez e Juan Quintero, que ele próprio liberou para se apresentar à seleção colombiana, que se prepara para disputar a Copa do Mundo. No ataque, foram escalados Ignacio Scocco, ex-Internacional, e Lucas Pratto, ex-Atlético Mineiro e São Paulo.
O duelo começou com a equipe da casa tentando sufocar o Rubro-Negro no campo de defesa. Logo no primeiro minuto, Scocco recebeu belo passe de Enzo Pérez e bateu no canto esquerdo de Diego Alves, que caiu bem e defendeu sem dificuldades.
O Flamengo respondeu aos 8, quando Paquetá recebeu na área e bateu cruzado, parando em boa intervenção de Armani. No rebote, Everton Ribeiro bateu sem equilíbrio, a bola foi em direção a Vinícius Junior, que tentou resvalar, mas pegou muito mal.
Em uma etapa inicial de poucas emoções, o River seguiu exercendo domínio territorial. Aos 25, após cobrança de falta, Palacios cabeceou por cima do gol. Dez minutos depois, Enzo Pérez pegou sobra na entrada da área e finalizou fraco, para defesa de Diego Alves.
Na base da raça, o time da casa chegou com muito perito aos 43, quando Palacios ajeitou da direita, Fernández tocou para trás e deixou Scocco de frente para o gol. O ex-Internacional bateu de primeira, mas errou o alvo, concluindo à direita do gol.
Pouco depois, aos 46, o Fla criou boa ação, em bola que sobrou para Rodinei, que entrou pela diagonal e bateu para o meio da área. Os atacantes da equipe não conseguiram chegar e a bola acabaou saindo pela linha de fundo, muito perto da trave.
No segundo tempo, o time argentino seguiu mostrando disposição em levar perigo desde o apito inicial. Logo após a saída de bola, Scocco recebeu na entrada da área, se livrou da marcação e encheu o pé, por muito pouco, não acertando o ângulo esquerdo.
Aos 8, os jogadores do Rubro-Negro reclamaram muito de falta na área, quando Rhodolfo foi puxado por um adversário. O equipe de arbitragem, comandada pelo uruguaio Andrés Cunha, no entanto, ignorou qualquer infração no lance.
As duas equipe, ao longo do segundo tempo pareciam satisfeitas com o resultado, até que, aos 24, Paquetá acionou Dourado, que deu lindo corte em defensor do River e encheu o pé. A conclusão acabou sendo forte demais, no entanto, e saindo por cima do travessão.
O Flamengo tomou susto aos 34, quando Diego Alves tinha bola dominada, se enrolou e a perdeu para Borré. O atacante colombiano, que havia acabado de entrar na vaga de Pratto, ajeitou para Scocco, que bateu firme, mas parou na defesa do goleiro.
Aos 44 aconteceu a melhor chance de gol do jogo, quando, após bate e rebate, em saída de Diego Alves, a bola sobrou para Borré, que emendou uma bicicleta, em finalização que explodiu no travessão do Flamengo.
Ficha técnica:.
River Plate: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Saracchi; Pérez, Ponzio, Fernández e Palacios (Rojas); Scocco (Mora) e Pratto (Borré). Técnico: Marcelo Gallardo.
Flamengo: Diego Alves; Rodinei, Léo Duarte, Rhodolfo e Renê; Cuéllar, Everton Ribeiro, Jean Lucas (Jonas) e Lucas Paquetá; Vinícius Júnior (Moreno) e Henrique Dourado (Lincoln). Técnico: Mauricio Barbieri.
Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai), auxiliados pelos compatriotas Mauricio Espinosa e Nicolás Tarán.
Cartões amarelos: Fernández, Ponzio, Pérez e Maidana (River Plate); Lucas Paquetá e Jean Lucas (Flamengo).
Estádio: Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina).
O duelo, que era esperado como uma "final" pela ponta da chave, que dá direito de decidir em casa a série de oitavas de final, foi morno, com poucas chances de gols. Embora necessitasse da vitória para tomar a ponta do adversário, a equipe carioca, praticamente, não levou perigo.
Para piorar, o meia-atacante Lucas Paquetá recebeu terceiro cartão amarelo e está fora da próxima partida, que, de acordo com o andamento das outras chaves, pode ser contra um brasileiro, já que Grêmio, Cruzeiro e Palmeiras já garantiram liderança, e Corinthians e Santos estão bem encaminhados para ficar em primeiro.
O time da Gávea terminou com dez pontos, fechando campanha invicta, com apenas duas vitórias e quatro empates. O River, por sua vez, terminou com 12, mas, devido o empate, desperdiçou chance de ser o dono da segunda melhor campanha na fase de grupos.
No outro jogo da chave, o Independiente Santa Fé passou pelo Emelec por 3 a 0, fora de casa, e garantiu o terceiro lugar, por consequência, o direito de passar a disputar a Copa Sul-Americana. O zagueiro William Tesillo e os atacantes Wilson Morelo e Jhon Pajoy marcaram.
Para a decisão pela ponta da chave, o Fla não contou com o meia Diego, por suspensão. Além do camisa 10, os zagueiros Juan e Réver e o meia-atacante Geuvânio perderam o duelo por causa de lesões. A grande novidade na escalação foi a presença do jovem meia Jean Lucas, de apenas 19 anos.
No River, o técnico Marcelo Gallardo não contou com os meias Gonzalo Martínez e Juan Quintero, que ele próprio liberou para se apresentar à seleção colombiana, que se prepara para disputar a Copa do Mundo. No ataque, foram escalados Ignacio Scocco, ex-Internacional, e Lucas Pratto, ex-Atlético Mineiro e São Paulo.
O duelo começou com a equipe da casa tentando sufocar o Rubro-Negro no campo de defesa. Logo no primeiro minuto, Scocco recebeu belo passe de Enzo Pérez e bateu no canto esquerdo de Diego Alves, que caiu bem e defendeu sem dificuldades.
O Flamengo respondeu aos 8, quando Paquetá recebeu na área e bateu cruzado, parando em boa intervenção de Armani. No rebote, Everton Ribeiro bateu sem equilíbrio, a bola foi em direção a Vinícius Junior, que tentou resvalar, mas pegou muito mal.
Em uma etapa inicial de poucas emoções, o River seguiu exercendo domínio territorial. Aos 25, após cobrança de falta, Palacios cabeceou por cima do gol. Dez minutos depois, Enzo Pérez pegou sobra na entrada da área e finalizou fraco, para defesa de Diego Alves.
Na base da raça, o time da casa chegou com muito perito aos 43, quando Palacios ajeitou da direita, Fernández tocou para trás e deixou Scocco de frente para o gol. O ex-Internacional bateu de primeira, mas errou o alvo, concluindo à direita do gol.
Pouco depois, aos 46, o Fla criou boa ação, em bola que sobrou para Rodinei, que entrou pela diagonal e bateu para o meio da área. Os atacantes da equipe não conseguiram chegar e a bola acabaou saindo pela linha de fundo, muito perto da trave.
No segundo tempo, o time argentino seguiu mostrando disposição em levar perigo desde o apito inicial. Logo após a saída de bola, Scocco recebeu na entrada da área, se livrou da marcação e encheu o pé, por muito pouco, não acertando o ângulo esquerdo.
Aos 8, os jogadores do Rubro-Negro reclamaram muito de falta na área, quando Rhodolfo foi puxado por um adversário. O equipe de arbitragem, comandada pelo uruguaio Andrés Cunha, no entanto, ignorou qualquer infração no lance.
As duas equipe, ao longo do segundo tempo pareciam satisfeitas com o resultado, até que, aos 24, Paquetá acionou Dourado, que deu lindo corte em defensor do River e encheu o pé. A conclusão acabou sendo forte demais, no entanto, e saindo por cima do travessão.
O Flamengo tomou susto aos 34, quando Diego Alves tinha bola dominada, se enrolou e a perdeu para Borré. O atacante colombiano, que havia acabado de entrar na vaga de Pratto, ajeitou para Scocco, que bateu firme, mas parou na defesa do goleiro.
Aos 44 aconteceu a melhor chance de gol do jogo, quando, após bate e rebate, em saída de Diego Alves, a bola sobrou para Borré, que emendou uma bicicleta, em finalização que explodiu no travessão do Flamengo.
Ficha técnica:.
River Plate: Armani; Montiel, Maidana, Pinola e Saracchi; Pérez, Ponzio, Fernández e Palacios (Rojas); Scocco (Mora) e Pratto (Borré). Técnico: Marcelo Gallardo.
Flamengo: Diego Alves; Rodinei, Léo Duarte, Rhodolfo e Renê; Cuéllar, Everton Ribeiro, Jean Lucas (Jonas) e Lucas Paquetá; Vinícius Júnior (Moreno) e Henrique Dourado (Lincoln). Técnico: Mauricio Barbieri.
Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai), auxiliados pelos compatriotas Mauricio Espinosa e Nicolás Tarán.
Cartões amarelos: Fernández, Ponzio, Pérez e Maidana (River Plate); Lucas Paquetá e Jean Lucas (Flamengo).
Estádio: Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina).
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