Comissão técnica quer aliar bom momento de Tite à autoestima dos jogadores
Teresópolis (RJ), 21 mai (EFE).- A comissão técnica da seleção brasileira afirmou nesta segunda-feira que quer aproveitar o bom momento vivido pelo técnico Tite junto com a autoestima dos jogadores convocados para a Copa do Mundo para montar uma equipe que possa corresponder à fama de favorita ao título.
"Concordo que a seleção chega ao Mundial como uma das favoritas ao título, mas é preciso destacar também que Tite está em um grande momento", disse o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edu Gaspar.
O coordenador foi o único a falar com a imprensa nesta segunda-feira, quando a seleção começou sua preparação para a Copa na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
"Tite está em um momento especial, está muito bem em todos os sentidos, e isso permitiu a ele trazer rápidos resultados e esse retorno", afirmou.
Desde a chegada de Tite, em 2016, a seleção brasileira tem um impressionante histórico de 15 vitórias, três empates e uma derrota (em um amistoso), que a deixou no primeiro lugar das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo. Além disso, levou apenas cinco gols nesse período.
Com estes números, Tite recuperou o orgulho e a confiança dos brasileiros na sua seleção, em um país ainda ferido pelo 7 a 1 sofrido para a Alemanha na Copa de 2014 e a eliminação nas edições de 2015 e 2016 da Copa América.
De acordo com Edu, apesar de outras seleções terem a vantagem de estar treinando com o mesmo técnico há quatro anos, o Brasil conta com um grande treinador e jogadores com elevada autoestima.
"O que posso dizer é que a maioria dos jogadores chegou a Teresópolis com autoestima muito alta. A grande maioria vem de grandes competições, vem de títulos conquistados e de atuações de destaque pelos seus clubes. Temos que aproveitar essa autoestima para iniciar bem a nossa preparação", disse.
Ao contrário do técnico brasileiro, que após anunciar a lista de 23 convocados admitiu que o Brasil é grande favorito ao título na Rússia, Edu afirmou que não é essa a ideia que a comissão técnica vem passando aos jogadores.
"Estamos passando aos jogadores a realidade: que somos uma grande seleção e que temos uma grande responsabilidade, mas não queremos trazer uma responsabilidade excessiva para dentro da equipe. Nos momentos em que considerarmos importante, passaremos algumas informações para retirar essa carga excessiva, mas muitos dos jogadores já viveram essa grande pressão e sabem superá-la", afirmou.
O dirigente falou sobre a escolha dos adversários para os amistosos que a seleção brasileira fará durante o período preparatório pré-Copa: contra a Croácia, no dia 3 de junho, e com a Áustria, no dia 10.
"Escolhemos seleções que estudamos taticamente e que consideramos importantes como adversárias. A importância desses dois amistosos é maior hoje que a própria estreia no Mundial", disse.
O coordenador acrescentou que, mesmo que não seja campeã, a comissão técnica está preparando uma equipe da qual os brasileiros terão orgulho.
"Não sei se vamos ser campeões ou vice-campeões, ou se não chegaremos à final. Não sei o que vai acontecer. O que sei e quero afirmar é que, independentemente de resultados, temos que montar uma equipe dedicada, responsável, transparente, correta. Uma equipe que saia aplaudida mesmo que seja eliminada", disse.
Para a Copa, a CBF decidiu mudar o sistema de premiações. Ao contrário de outros Mundiais, os valores não serão pagos a cada classificação, mas sim em caso de três metas específicas: convocação, classificação para a final e conquista do hexacampeonato.
Edu Gaspar explicou que não considerava justo que fosse premiada uma equipe eliminada nas quartas ou oitavas de final, ou nas semifinais, como aconteceu há quatro anos, quando a seleção foi premiada apesar da humilhante derrota por 7 a 1 nas semifinais, para a Alemanha.
"Concordo que a seleção chega ao Mundial como uma das favoritas ao título, mas é preciso destacar também que Tite está em um grande momento", disse o coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edu Gaspar.
O coordenador foi o único a falar com a imprensa nesta segunda-feira, quando a seleção começou sua preparação para a Copa na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
"Tite está em um momento especial, está muito bem em todos os sentidos, e isso permitiu a ele trazer rápidos resultados e esse retorno", afirmou.
Desde a chegada de Tite, em 2016, a seleção brasileira tem um impressionante histórico de 15 vitórias, três empates e uma derrota (em um amistoso), que a deixou no primeiro lugar das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo. Além disso, levou apenas cinco gols nesse período.
Com estes números, Tite recuperou o orgulho e a confiança dos brasileiros na sua seleção, em um país ainda ferido pelo 7 a 1 sofrido para a Alemanha na Copa de 2014 e a eliminação nas edições de 2015 e 2016 da Copa América.
De acordo com Edu, apesar de outras seleções terem a vantagem de estar treinando com o mesmo técnico há quatro anos, o Brasil conta com um grande treinador e jogadores com elevada autoestima.
"O que posso dizer é que a maioria dos jogadores chegou a Teresópolis com autoestima muito alta. A grande maioria vem de grandes competições, vem de títulos conquistados e de atuações de destaque pelos seus clubes. Temos que aproveitar essa autoestima para iniciar bem a nossa preparação", disse.
Ao contrário do técnico brasileiro, que após anunciar a lista de 23 convocados admitiu que o Brasil é grande favorito ao título na Rússia, Edu afirmou que não é essa a ideia que a comissão técnica vem passando aos jogadores.
"Estamos passando aos jogadores a realidade: que somos uma grande seleção e que temos uma grande responsabilidade, mas não queremos trazer uma responsabilidade excessiva para dentro da equipe. Nos momentos em que considerarmos importante, passaremos algumas informações para retirar essa carga excessiva, mas muitos dos jogadores já viveram essa grande pressão e sabem superá-la", afirmou.
O dirigente falou sobre a escolha dos adversários para os amistosos que a seleção brasileira fará durante o período preparatório pré-Copa: contra a Croácia, no dia 3 de junho, e com a Áustria, no dia 10.
"Escolhemos seleções que estudamos taticamente e que consideramos importantes como adversárias. A importância desses dois amistosos é maior hoje que a própria estreia no Mundial", disse.
O coordenador acrescentou que, mesmo que não seja campeã, a comissão técnica está preparando uma equipe da qual os brasileiros terão orgulho.
"Não sei se vamos ser campeões ou vice-campeões, ou se não chegaremos à final. Não sei o que vai acontecer. O que sei e quero afirmar é que, independentemente de resultados, temos que montar uma equipe dedicada, responsável, transparente, correta. Uma equipe que saia aplaudida mesmo que seja eliminada", disse.
Para a Copa, a CBF decidiu mudar o sistema de premiações. Ao contrário de outros Mundiais, os valores não serão pagos a cada classificação, mas sim em caso de três metas específicas: convocação, classificação para a final e conquista do hexacampeonato.
Edu Gaspar explicou que não considerava justo que fosse premiada uma equipe eliminada nas quartas ou oitavas de final, ou nas semifinais, como aconteceu há quatro anos, quando a seleção foi premiada apesar da humilhante derrota por 7 a 1 nas semifinais, para a Alemanha.
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