Equipe chinesa é investigada por recorrer a ritual taoísta para vencer jogo
Pequim, 26 set (EFE).- A Associação Chinesa de Futebol (CFA) iniciou uma investigação contra o Henan Jianye, da primeira divisão nacional, por recorrer a rituais taoístas na véspera de um jogo na busca pela vitória.
A CFA investiga o convite feito por torcedores da equipe a 15 frades taoístas para rezarem no gramado do estádio do Henan na sexta-feira para pedir um bom resultado no jogo contra o Shandong Luneng, dois dias depois.
Com ou sem intervenção divina, a equipe local venceu pela primeira vez em oito rodadas ao fazer 2 a 1 sobre o Shandong, que teve o desfalque dos brasileiros Gil e Diego Tardelli. Isso gerou polêmica entre os fãs de futebol na China e levou a federação a criticar a ação do clube, cujos dirigentes dizem não ter organizado o ritual.
"O campo de futebol não é um lugar religioso, e celebrar tais atividades em um campo público não é nem apropriado nem conforme à imagem do futebol profissional", apontou em um comunicado a federação chinesa, que pediu à equipa que dê explicações.
O Henan, treinado pelo búlgaro Yasen Petrov, luta pela permanência na primeira divisão. Faltando quatro partidas para o fim do campeonato, já tem oito pontos de vantagem para a zona de rebaixamento direto.
No ritual consagrado ao taoísmo, religião oriunda do país, nascida a partir dos pensamentos filosóficos de Lao Tsé, os frades queimaram incenso sobre um altar coberto com um mantel amarelo adornado com bandeiras nas quais foi escrito: "o desejo de deus é que o Henan vença".
A CFA investiga o convite feito por torcedores da equipe a 15 frades taoístas para rezarem no gramado do estádio do Henan na sexta-feira para pedir um bom resultado no jogo contra o Shandong Luneng, dois dias depois.
Com ou sem intervenção divina, a equipe local venceu pela primeira vez em oito rodadas ao fazer 2 a 1 sobre o Shandong, que teve o desfalque dos brasileiros Gil e Diego Tardelli. Isso gerou polêmica entre os fãs de futebol na China e levou a federação a criticar a ação do clube, cujos dirigentes dizem não ter organizado o ritual.
"O campo de futebol não é um lugar religioso, e celebrar tais atividades em um campo público não é nem apropriado nem conforme à imagem do futebol profissional", apontou em um comunicado a federação chinesa, que pediu à equipa que dê explicações.
O Henan, treinado pelo búlgaro Yasen Petrov, luta pela permanência na primeira divisão. Faltando quatro partidas para o fim do campeonato, já tem oito pontos de vantagem para a zona de rebaixamento direto.
No ritual consagrado ao taoísmo, religião oriunda do país, nascida a partir dos pensamentos filosóficos de Lao Tsé, os frades queimaram incenso sobre um altar coberto com um mantel amarelo adornado com bandeiras nas quais foi escrito: "o desejo de deus é que o Henan vença".
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