Irlanda vence desinteressada Itália e vai às oitavas da Eurocopa
Lille, 22 jun (EFE).- A Irlanda garantiu nesta quarta-feira a última vaga nas oitavas de final da Eurocopa ao vencer a Itália por 1 a 0, no estádio Pierre-Mauroy, em Lille, quebrando a invencibilidade do rival e assegurando a terceira colocação do grupo E.
O gol isolado foi marcado apenas aos 40 minutos do segundo tempo, pelo meia Robbie Brady, depois de uma série de oportunidades desperdiçadas pela seleção verde e branca, que só avançaria se conquistasse os três pontos na partida contra o líder já assegurado da chave.
Com a vitória, os irlandeses ficaram entre os quatro melhores terceiros colocados da fase de grupos do torneio, junto com Eslováquia, Irlanda do Norte e Portugal. Albânia e Turquia, que ficaram logo atrás de primeiro e segundo dos grupos A e D, respectivamente, estão eliminados.
Na próxima fase, a seleção comandada por Martin O'Neill, que nunca havia avançado da etapa inicial da competição continental, pegará nas oitavas de final a anfitriã França, em jogo que acontecerá neste domingo, em Lyon.
A Itália, por sua vez, depois de vencer os dois primeiros jogos, sem sequer sofrer gols, já tinha a liderança garantida. Na próxima etapa, a 'Azzurra' encarará a Espanha, nesta segunda-feira, no Stade de France, mais uma vez, sem conseguir 100% nos três primeiros jogos de Euro ou Copa do Mundo.
A última vez que a Itália terminou uma fase de grupos de competição importante com três vitórias, foi em 2000, também na Eurocopa. Na ocasião, os comandados por Dino Zoff passaram por turcos (2 a 1), belgas (2 a 0) e suecos (2 a 1), nesta ordem.
As duas seleções vieram para o duelo de hoje muito modificadas em comparação com a rodada passada. Na Itália, Antonio Conte poupou a maioria dos titulares, já que o primeiro lugar estava assegurado. Na Irlanda, Martin O'Neill fez quatro alterações com relação a equipe derrotada pela Bélgica por 3 a 0, trocando a dupla de zaga, inclusive.
Reconhecida mundialmente pelas defesas fechadas que apresenta, a seleção verde e branca partiu para cima da 'Azzurra' desde o apito inicial. Aos 9 minutos, Hendrick soltou uma bomba da entrada da área e, por muito pouco, não acertou o ângulo direito defendido por Sirigu.
O duelo inusitado de ataque contra defesa seguiu, e, aos 21, a Irlanda chegou bem outra vez, quando Murphy ganhou no alto da zaga italiana, após cobrança de escanteio, e testou forte, obrigando o goleiro rival a fazer boa defesa.
A 'blitz' seguiu intensa, mas faltava qualidade no passe e nos cruzamentos, o que permitia que os atacantes pouco finalizassem. Aos 42, os irlandeses quase pagaram por isso, quando Immobile recebeu na entrada da área e soltou a bomba, direita do gol de Randolph.
O segundo tempo começou com panorama muito semelhante ao do primeiro, com a Itália fechada, buscando o contra-ataque, enquanto o rival mantinha a postura mais ofensiva, apesar de ter muitas dificuldades em criar oportunidades.
Aos 11 minutos, Murphy apareceu na esquerda e bateu forte para o meio da área, obrigando Sirigu dar soco para afastar. Após a zaga 'Azzurra' não conseguir cortar, a bola sobrou para Coleman, que encheu o pé, acertando, no entanto, Ogbonna.
A falta de pontaria irlandesa ficou evidente aos 18 minutos, quando Hendrick dominou na intermediária, protegeu a bola da marcação acirrada de três adversários, mas na hora de finalizar, bateu muito longe do gol de Sirigu.
A seleção italiana só voltou a ameaçar aos 32 minutos, quando Insigne, que havia acabado de substituir Immobile, recebeu na esquerda, se livrou bem da marcação e bateu colocado, acertando a trave esquerda defendida por Randolph.
A grande chance irlandesa de vencer e se classificar aconteceu aos 38 quando Hoolahan, que também entrou na etapa final, substituindo McCarthy, recebeu frente a frente com Sirigu e bateu em cima do goleiro.
A nova finalização errada não desanimou a seleção verde e branca, que conseguiu balançar as redes dois minutos depois, quando Hoolahan cruzou na medida e encontrou Brady entre os zagueiros italianos. O meia subiu sozinho e testou para o fundo das redes.
A partir daí, como a 'Azzurra' pouco se mostrava disposta a buscar o resultado, bastou a Irlanda esperar o apito inicial, para que uma grande festa começasse dentro do gramado e nas arquibancadas do estádio Pierre-Mauroy.
Ficha técnica:.
Itália: Sirigu; Barzagli, Bonucci e Ogbonna; Bernadeschi (Darmian), Sturaro, Thiago Motta, Florenzi e De Sciglio (El Shaarawy); Zaza e Immobile (Insigne). Técnico: Antonio Conte.
Irlanda: Randolph; Coleman, Duffy, Keogh e Ward; Hendrick, McClean, McCarthy (Hoolahan) e Brady; Murphy (McGeady) e Long (Quinn). Técnico: Martin O'Neill.
Árbitro: Ovidiu Hateçan (Romênia), auxiliado pelos compatriotas Octavian Sovre e Sebastian Gheorghe.
Gol: Brady (Irlanda).
Cartões amarelos: Sirigu, Barzagli, Zaza e Insigne (Itália); Long (Irlanda).
Estádio: Pierre-Mauroy, em Lille (França).
O gol isolado foi marcado apenas aos 40 minutos do segundo tempo, pelo meia Robbie Brady, depois de uma série de oportunidades desperdiçadas pela seleção verde e branca, que só avançaria se conquistasse os três pontos na partida contra o líder já assegurado da chave.
Com a vitória, os irlandeses ficaram entre os quatro melhores terceiros colocados da fase de grupos do torneio, junto com Eslováquia, Irlanda do Norte e Portugal. Albânia e Turquia, que ficaram logo atrás de primeiro e segundo dos grupos A e D, respectivamente, estão eliminados.
Na próxima fase, a seleção comandada por Martin O'Neill, que nunca havia avançado da etapa inicial da competição continental, pegará nas oitavas de final a anfitriã França, em jogo que acontecerá neste domingo, em Lyon.
A Itália, por sua vez, depois de vencer os dois primeiros jogos, sem sequer sofrer gols, já tinha a liderança garantida. Na próxima etapa, a 'Azzurra' encarará a Espanha, nesta segunda-feira, no Stade de France, mais uma vez, sem conseguir 100% nos três primeiros jogos de Euro ou Copa do Mundo.
A última vez que a Itália terminou uma fase de grupos de competição importante com três vitórias, foi em 2000, também na Eurocopa. Na ocasião, os comandados por Dino Zoff passaram por turcos (2 a 1), belgas (2 a 0) e suecos (2 a 1), nesta ordem.
As duas seleções vieram para o duelo de hoje muito modificadas em comparação com a rodada passada. Na Itália, Antonio Conte poupou a maioria dos titulares, já que o primeiro lugar estava assegurado. Na Irlanda, Martin O'Neill fez quatro alterações com relação a equipe derrotada pela Bélgica por 3 a 0, trocando a dupla de zaga, inclusive.
Reconhecida mundialmente pelas defesas fechadas que apresenta, a seleção verde e branca partiu para cima da 'Azzurra' desde o apito inicial. Aos 9 minutos, Hendrick soltou uma bomba da entrada da área e, por muito pouco, não acertou o ângulo direito defendido por Sirigu.
O duelo inusitado de ataque contra defesa seguiu, e, aos 21, a Irlanda chegou bem outra vez, quando Murphy ganhou no alto da zaga italiana, após cobrança de escanteio, e testou forte, obrigando o goleiro rival a fazer boa defesa.
A 'blitz' seguiu intensa, mas faltava qualidade no passe e nos cruzamentos, o que permitia que os atacantes pouco finalizassem. Aos 42, os irlandeses quase pagaram por isso, quando Immobile recebeu na entrada da área e soltou a bomba, direita do gol de Randolph.
O segundo tempo começou com panorama muito semelhante ao do primeiro, com a Itália fechada, buscando o contra-ataque, enquanto o rival mantinha a postura mais ofensiva, apesar de ter muitas dificuldades em criar oportunidades.
Aos 11 minutos, Murphy apareceu na esquerda e bateu forte para o meio da área, obrigando Sirigu dar soco para afastar. Após a zaga 'Azzurra' não conseguir cortar, a bola sobrou para Coleman, que encheu o pé, acertando, no entanto, Ogbonna.
A falta de pontaria irlandesa ficou evidente aos 18 minutos, quando Hendrick dominou na intermediária, protegeu a bola da marcação acirrada de três adversários, mas na hora de finalizar, bateu muito longe do gol de Sirigu.
A seleção italiana só voltou a ameaçar aos 32 minutos, quando Insigne, que havia acabado de substituir Immobile, recebeu na esquerda, se livrou bem da marcação e bateu colocado, acertando a trave esquerda defendida por Randolph.
A grande chance irlandesa de vencer e se classificar aconteceu aos 38 quando Hoolahan, que também entrou na etapa final, substituindo McCarthy, recebeu frente a frente com Sirigu e bateu em cima do goleiro.
A nova finalização errada não desanimou a seleção verde e branca, que conseguiu balançar as redes dois minutos depois, quando Hoolahan cruzou na medida e encontrou Brady entre os zagueiros italianos. O meia subiu sozinho e testou para o fundo das redes.
A partir daí, como a 'Azzurra' pouco se mostrava disposta a buscar o resultado, bastou a Irlanda esperar o apito inicial, para que uma grande festa começasse dentro do gramado e nas arquibancadas do estádio Pierre-Mauroy.
Ficha técnica:.
Itália: Sirigu; Barzagli, Bonucci e Ogbonna; Bernadeschi (Darmian), Sturaro, Thiago Motta, Florenzi e De Sciglio (El Shaarawy); Zaza e Immobile (Insigne). Técnico: Antonio Conte.
Irlanda: Randolph; Coleman, Duffy, Keogh e Ward; Hendrick, McClean, McCarthy (Hoolahan) e Brady; Murphy (McGeady) e Long (Quinn). Técnico: Martin O'Neill.
Árbitro: Ovidiu Hateçan (Romênia), auxiliado pelos compatriotas Octavian Sovre e Sebastian Gheorghe.
Gol: Brady (Irlanda).
Cartões amarelos: Sirigu, Barzagli, Zaza e Insigne (Itália); Long (Irlanda).
Estádio: Pierre-Mauroy, em Lille (França).
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