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Ancelotti fala em manter "estilo Guardiola" e se inspira em Poderoso Chefão

Carlo Ancelotti vai comandar o Bayern de Munique na próxima temporada - Paul Hanna/Reuters
Carlo Ancelotti vai comandar o Bayern de Munique na próxima temporada Imagem: Paul Hanna/Reuters

Da EFE, em Berlim

18/05/2016 11h20

O técnico italiano Carlo Ancelotti, em livro que lançará em breve, revelou se inspirar em um controverso personagem, o mafioso Vito Corleone, de "O Poderoso Chefão", conforme publica nesta quinta-feira a revista alemã "Stern".

"É um líder porque é respeitado por todos que estão a sua volta: pela família, pelas pessoas com que trabalha e até seus inimigos", diz o próximo comandante do Bayern de Munique, que adverte os leitores que não aprova os métodos do mafioso.

Personagem criado pelo escritor e roteirista ítalo-americano Mario Puzo, Don Corleone foi interpretado nos cinemas por Marlon Brando e Robert De Niro. O imigrante nascido na Sicília, no sul da Itália, constrói um verdadeiro império em Nova York, no início do século XX.

A menção ao fictício mafioso está presente no livro "Quiet Leadership: Winning hearts, minds e matches" (Liderança silenciosa: conquistando corações, mentes e jogos, em tradução livre), que o treinador escreveu com colaboração de Chris Brady e Mike Forde.

Estilo Guardiola'

Na obra, Ancelotti ainda fala sobre o trabalho que terá pela frente no Bayern de Munique, e sobre o legado do espanhol Pep Guardiola, seu antecessor, que está deixando o clube rumo ao Manchester City.

"Não é algo com que tenho obsessão, mas tenho que ter cuidado em não desestabilizar uma forma de jogo que teve sucesso. É um desafio a mais, que assumo com entusiasmo", diz o italiano no livro que lançará.

Carlo Ancelotti ainda aproveitou a obra para se derreter em elogios ao time de Munique, que destaca como uma instituição de excelência no futebol mundial.

"No Bayern está reunida uma sabedoria sobre o jogo que é única no mundo. Todos que estão lá, alcançaram coisas grandes em diversas funções, como jogadores, treinadores ou funcionários", afirma.