Gadelha reconhece distância do título e afasta trilogia com campeã
Passado o último desafio no octógono, em julho, Claudia se mudou para os EUA, onde cuida de sua própria academia que leva seu nome e treina com o time de Greg Jackson, no estado do Novo México. Com tantas coisas em mente, incluindo a saída de certa forma polêmica da Nova União, parece que o título ficou mesmo em segundo plano para a atleta.
“Não estou pensando no cinturão agora”, afirmou em conversa com a reportagem da Ag. Fight. “Estou focada em ouras coisas na minha vida. Focada como atleta em melhorar em outras coisas no meu jogo, que eu acho que poderiam melhorar. O que me motiva todo dia é acordar e fazer o que eu amo. A minha vida inteira eu lutei para sobreviver e hoje eu luto para mudar a vida da minha família. Isso é o que me motiva. Cinturão é algo que eu quero? Sim, mas não estou focada nele. Quero entrar lá no sábado e vencer”.
De certa forma estagnada, uma vez que subir duas categoria e lutar nos galos (61 kg) parece impossível, Gadelha vê na rival Cortney Casey a chance de se manter ativa e mostrar aos fãs e promotores que o UFC que ainda está pronta para disputar o título. Para isso, no entanto, ela reconhece que um tropeço da campeã facilitaria sua vida.
“O jeito mais fácil, com certeza, seria alguém vencer ela. Lutei com a Joanna duas vezes… Triologia não é uma coisa que eu quero. Treino para um camp com a Joanna é muito chato. Ela é uma adversária muito chata, que não faz o meu perfil. Ela incomoda bastante. Prefiro enfrentar outras pessoas e ver o que vai acontecer com ela”, narrou.
Com esse cenário montado, fica claro durante a conversa o próprio desinteresse da atleta em acompanhar os passos da rival polonesa. Se na última semana a campeã anotou novo triunfo diante de Karolina Kowalkiewicz no UFC Nova York, Claudia sequer viu o combate.
“Não vi a luta, estava voando para cá. Mas fiquei sabendo que foi uma luta dura. Me falaram que mudaram muita coisa no jogo dela, que ela deixou de lado muitas coisas que ela é boa, como o muay thai… Não sei, acho que eu teria que ver a luta para falar algo”, minimizou, antes de garantir que apesar do cenário nada animador, uma mudança de categoria não está em seus planos.
“Não me incomodo com isso. Não estou focada e obcecada em viver para isso. Claro que quero chegar lá, mas estou focada em outras coisas. Quero melhorar comigo mesma, como atleta, é isso que vou fazendo com calma. E vou chegar lá. Os 52 kg é a minha categoria. Não penso em lutar de mosca. Já lutei até 61 kg, até 57 kg, peso-casado… Hoje em dia me achei nessa categoria e não subiria para nenhuma outra”, finalizou.
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