Candidatura dos EUA para Mundial-2026 mantém confiança apesar de Trump
Londres, 23 Jan 2018 (AFP) - As recentes declarações do presidente americano Donald Trump sobre os "países de merda" não terão impacto na candidatura conjunta de México-Estados Unidos-Canadá para organizar a Copa do Mundo-2026, declararam nesta terça-feira dirigentes do futebol dos EUA.
"Isto vai mudar com o tempo e temos todas as garantias que precisamos dos três governos para apoiar a candidatura em todos os campos que são importantes para a Fifa ou o COI", avaliou o presidente da candidatura, Sunil Gulati, que também comanda a Federação Estado-unidense de Futebol.
"A política do momento é a política do momento", acrescentou o presidente da Concacaf, Victor Montagliani.
"Quando começamos a pensar nesta candidatura há anos, também existia uma política. Para ser honesto, nem sequer lembro qual era, mas certamente existia um entorno político", insistiu o dirigente canadense, vice-presidente da Fifa.
Em reunião com vários senadores no Salão Oval da Casa Branca, dia 12 de janeiro, Trump utilizou a expressão "países de merda" para se referir à estados africanos, Haiti e El Salvador, revelaram alguns veículos de comunicação e um dos senadores presentes do encontro.
Gulati minimizou os temores dos torcedores de países considerados perigosos por Washington em não serem autorizados a assistirem a competição, insistindo no poder econômico da candidatura.
O dirigente, que vai ceder a presidência da federação dos EUA em fevereiro, avaliou que um formato ampliado com 48 times e 80 jogos em três países vai oferecer um "pacote econômico sem precedentes".
"Podemos dar algumas cifras que ninguém no mundo pode igualar. Isso é assim pelo tamanho de nossos estádios. Falamos de cinco milhões de ingressos", insistiu Gulati, que lembrou o recorde de ingressos vendidos no Mundial dos Estados Unidos-1994.
A data limite para apresentar candidaturas à Fifa é 16 de março de 2018. A decisão final vai ser no dia 13 de junho em Moscou, na véspera do início da Copa do Mundo da Rússia.
"Isto vai mudar com o tempo e temos todas as garantias que precisamos dos três governos para apoiar a candidatura em todos os campos que são importantes para a Fifa ou o COI", avaliou o presidente da candidatura, Sunil Gulati, que também comanda a Federação Estado-unidense de Futebol.
"A política do momento é a política do momento", acrescentou o presidente da Concacaf, Victor Montagliani.
"Quando começamos a pensar nesta candidatura há anos, também existia uma política. Para ser honesto, nem sequer lembro qual era, mas certamente existia um entorno político", insistiu o dirigente canadense, vice-presidente da Fifa.
Em reunião com vários senadores no Salão Oval da Casa Branca, dia 12 de janeiro, Trump utilizou a expressão "países de merda" para se referir à estados africanos, Haiti e El Salvador, revelaram alguns veículos de comunicação e um dos senadores presentes do encontro.
Gulati minimizou os temores dos torcedores de países considerados perigosos por Washington em não serem autorizados a assistirem a competição, insistindo no poder econômico da candidatura.
O dirigente, que vai ceder a presidência da federação dos EUA em fevereiro, avaliou que um formato ampliado com 48 times e 80 jogos em três países vai oferecer um "pacote econômico sem precedentes".
"Podemos dar algumas cifras que ninguém no mundo pode igualar. Isso é assim pelo tamanho de nossos estádios. Falamos de cinco milhões de ingressos", insistiu Gulati, que lembrou o recorde de ingressos vendidos no Mundial dos Estados Unidos-1994.
A data limite para apresentar candidaturas à Fifa é 16 de março de 2018. A decisão final vai ser no dia 13 de junho em Moscou, na véspera do início da Copa do Mundo da Rússia.
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